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Há mais um centro digital a caminho de Lisboa. Este vem dos EUA
A DXC quer reforçar a presença em Lisboa com um centro digital, o qual vai contar com 45 trabalhadores mas pretende contratar perto de 250 nos próximos dois anos.
A multinacional norte-americana DXC Technology vai abrir um novo centro de operações tecnológicas em Lisboa, anunciou a empresa em comunicado.
O DXC Business Process Services Digital Centre já conta com um cliente, o banco BPI. Para este projeto, estão destacados 45 colaboradores com altas qualificações, mas a empresa admite que o número cresça até aos 120 no primeiro ano e que este número duplique nos próximos dois anos.
A multinacional norte-americana quer instalar o novo centro em terras lusas com o objetivo de reforçar a presença no país e "continuar o crescimento acelerado da operação da DXC em Portugal acima dos dois dígitos". O diretor geral da DXC em Portugal, Manuel Maria Correia (na foto), acrescenta que esta operação vem permitir "abrir uma nova linha de negócio em Portugal".
A tecnológica elogia ainda a "dinâmica de excelência e inovação verificada no ecossistema tecnológico do país". A AICEP Portugal acompanhou o processo, e o presidente, Luís Castro Henriques, afirma relembra que "Portugal tem conseguido atrair cada vez mais Centros de Desenvolvimento e Competências mais especializados e inovadores".
Esta aposta em Portugal é a última de várias que têm sido anunciadas nos últimos anos. Antes da DCX, o anúncio mais sonante veio da parte da Google e foi vocalizado por António Costa em Davos: esta gigante comprometeu-se a construir um centro em Oeiras. Na mesma altura, soube-se que a Amazon estava a negociar um espaço no Porto, embora não se tenha sucedido qualquer confirmação oficial. Pouco tempo antes, a alemã Zalando já tinha avançado com certezas acerca da abertura de um centro nos mesmos termos na capital portuguesa.
Aquando destas novidades, a mãe da Mercedes, a Daimler, já tinha escolhido Portugal para acolher um dos três "rebentos" que se dedicam à tecnologia, e que batizou de Mercedes Benz.io. Noutra esfera do setor automóvel, a Uber quis instalar por cá a principal fonte de conhecimento de utilizadores e motoristas em toda a região europeia, com Lisboa a ultrapassar opções como a rancesa Paris ou a polaca Cracóvia.
Mais a norte, a Euronext quis que a tecnologia que faz mexer os mercados migrasse de Belfast, na Irlanda, para o Porto. Os ventos da Invicta também conquistaram a dinamarquesa Vestas, que ali plantou o centro de inovação. Braga ficou com o centro de competências da Fujitsu em 2016.