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Grupo Sonae Continente reforçou presença na Madeira com mais oito espaços

A Sonae Continente inaugurou na terça-feira no Funchal a primeira das oito lojas do Grupo Sá, que assumiu na sequência do trespasse comercial, num investimento de 10 milhões de euros na Madeira.

Governo Regional da Madeira
18 de Setembro de 2013 às 00:29
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"O Continente está mais madeirense e ainda vai ficar mais madeirense", afirmou na cerimónia de inauguração o presidente da comissão executiva do grupo, Luis Moutinho. O mesmo responsável realçou que este processo representou a reintegração dos 364 trabalhadores das várias lojas do grupo Jorge Sá, que receberam os 1,4 milhões de euros de créditos que estavam em dívida pela anterior entidade patronal e que a reestruturação das lojas foi uma "missão quase impossível", porque foi desenvolvida em apenas 46 dias.

 

Luis Moutinho salientou que o reforço da presença do grupo Sonae Continente neste arquipélago representa também uma aposta nos produtos desta região, que "passam a ser exportados" para o território de Portugal continental.

 

A aposta do grupo na Madeira fica demonstrada com a existência dos 32 espaços comerciais que passa a deter na região, sendo 16 supermercados.

 

Esta quarta-feira abre as portas ao público a grande superfície em São Martinho (Funchal) e os supermercados em Santana, Machico, Estreito de Câmara de Lobos, Santo António (Funchal). Dentro de um mês será a vez dos espaços na Camacha e Ribeira Brava, sendo o último no centro do Funchal, na rua do Seminário, "devido à grande intervenção" a que tem de ser submetido, informou o responsável.

 

A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim (na foto), entre outras entidades, que agradeceu o "trabalho" desenvolvido, porque "tem um efeito para a economia da Região e uma grande repercussão social", visto que resolveu o problema de desemprego de 364 famílias. "Estava aqui uma situação que era premente resolver", declarou o governante, acrescentando que este projecto vai permitir também a "saída de produtos regionais de qualidade".

 

O comendador Jorge Sá, presidente do grupo que trespassou os espaços comerciais, à margem da cerimónia afirmou aos jornalistas que a "cedência de exploração" aconteceu porque as "coisas não estavam a correr bem". "Tentámos arranjar um parceiro, porque quando não podemos com eles, juntamo-nos a eles", argumentou, considerando que "dadas as contingências do mercado e a crise (...), foi preciso pedir socorro" para permitir o pagamento das dívidas do grupo.

 

Segundo Jorge Sá, "a distribuição mudou muito nestes últimos anos, a partir de 20 de Fevereiro de 2010 as coisas mudaram bastante e tinha que haver uma cedência".

 

Questionado sobre a situação de dificuldades financeiras nas outras mais de 10 lojas que ainda pertencem ao grupo Jorge Sá, anunciou que estão a decorrer negociações para ceder também a sua gestão em parceria, um processo que prevê seja resolvido dentro de um mês, sem adiantar mais pormenores, já que "o segredo é a alma do negócio". "Não vamos ficar a dever a algum colaborador o seu trabalho", assegurou, falando sobre os créditos que são devidos a cerca de 200 trabalhadores que ainda se mantém no grupo.

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