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Grupo Mosqueteiros prevê crescer 5% na Europa

O grupo francês os Mosqueteiros, presente em Portugal com 289 lojas, estima obter um crescimento de 5% durante o presente exercício. O ano de 2007 fechou com receitas consolidadas de 32,7 mil milhões de euros, uma progressão homóloga de 3,8% face a 2006.

18 de Abril de 2008 às 17:01
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O grupo francês os Mosqueteiros, presente em Portugal com 289 lojas, estima obter um crescimento de 5% durante o presente exercício. O ano de 2007 fechou com receitas consolidadas de 32,7 mil milhões de euros, uma progressão homóloga de 3,8% face a 2006.

Em conferência de imprensa hoje realizada, Michel Pattou, presidente da rede de distribuição alimentar presente em França, Península Ibérica e a Leste da Europa, afirmou que o grupo que detém a marca Intermarché prevê aumentar o seu volume de negócios em 5% em 2008, graças às insígnias já presentes no Continente e a novos formatos no país de origem.

Citado pela agência France Press (AFP), Michel Pattou afirmou que a área internacional do grupo "representou 13% do volume de negócios em 2007". "Desejamos atingir os 30% até 2017", contabilizou.

Além de França e de Portugal, onde opera com as insígnias Intermarché e Ecomarché (distribuição alimentar), Bricomarché (bricolage e decoração), Stationmarché (centros de reparação e manutenção automóvel), Vêti (vestuário) e Netto ("discount" alimentar), o grupo Mosqueteiros está presente na Bélgica, Espanha, Polónia, Roménia, Sérvia e Bósnia-Herzegovina. Foi precisamente a Leste da Europa, nomeadamente na Polónia, que a companhia cresceu a uma velocidade de 20% nos primeiros três meses deste ano, adiantou o mesmo responsável. No ano passado o mercado polaco, onde a Jerónimo Martins está presente com a rede Biedronka, cresceu 13,7% para os Mosqueteiros.

Pattou garantiu na conferência de imprensa que a intenção do grupo é acelerar o desenvolvimento nos mercados onde os Mosqueteiros já estão presentes em detrimento de entrar em novos países.

O grupo de origem francesa, que funciona via adesão de empresários em nome individual num regime com algumas características semelhantes ao "franchising", também que estar presente na Internet. "não podemos passar ao largo do comércio online", disse o presidente da retalhistas. "Há quotas de mercado importantes a tomar e é necessário não chegar atrasado porque os lares já estão equipados", concluiu.

Há um mês a companhia tinha já apresentado alguns dados de 2007: o volume de negócios global foi de 32,7 mil milhões de euros, mais 3,8% do que em 2006. No final do ano passado havia 4.000 pontos de venda das várias insígnias do grupo na Europa, 617 dos quais fora de França.

O número de empresários aderentes chegou aos 3.000, o que faz a companhia classificar-se como "maior rede de chefes de empresas independentes da Europa". O grupo francês criado em 1969, por cisão com o conterrâneo ELeclerc, tem hoje 130 mil colaboradores.

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