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Grupo investidor mostra interesse no BPN ao Banco de Portugal

Um grupo de investidores não europeus contactou o Banco de Portugal (BdP) para obter informações sobre uma eventual tomada de posição no capital do Banco Português de Negócios (BPN)-Sociedade Lusa de Negócios (SLN), avança hoje o "Público".

20 de Maio de 2008 às 09:34
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Um grupo de investidores não europeus contactou o Banco de Portugal (BdP) para obter informações sobre uma eventual tomada de posição no capital do Banco Português de Negócios (BPN)-Sociedade Lusa de Negócios (SLN), avança hoje o "Público".

A carta de intenções surge num momento em que o BdP está a acompanhar o processo de reestruturação grupo português, alvo nos últimos anos de sucessivas inspecções.

A entrada da carta no BdP ocorreu há cerca de dois meses e foi entregue por um advogado português, Leonel Gaspar, em representação do grupo de investidores.

Com a sua missiva, o advogado terá procurado inteirar-se junto do supervisor bancário se este se oporia a que os seus clientes entrassem no capital do grupo (SLN-BPN) liderado por Abdool Vakil, e cujos accionistas já deram sinais de estar disponíveis para cederem as suas acções, ou encontrarem um parceiro estratégico, português ou estrangeiro.

Contactado pelo jornal referido, o advogado esclareceu que "não comenta, aliás, como nunca o faz, assuntos envolvendo clientes do gabinete". "O BdP deu-me conhecimento de que entrou uma carta", reconheceu o presidente executivo (CEO) do BPN, quando questionado sobre o contacto realizado por Leonel Gaspar junto da autoridade. Vakil confirmou que o advogado já o "consultou", mas garante que "não há nada de concreto".

E admite que os investidores têm origem em mercados não europeus, o que justificou a ida ao BdP. Abdool Vakil observou que o BPN-SLN tem sido sondado por vários investidores, com vista à sua aquisição. Entre eles, constatou, encontram-se capitais árabes e ainda o grupo de private equity Carlyle (ligado ao ex-embaixador dos EUA Franco Carlucci). O CEO diz que o interesse se deve ao facto de a instituição que dirige estar já consolidada, com cerca de 200 balcões.

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