A Espart, braço imobiliário do Grupo Espírito Santo, saiu da estrutura accionista do Penha Longa Hotel Golf Resort. "Depois das obras de remodelação do hotel, o fundo do Deutsche Back assumiu a posição maioritária do hotel", afirmou fonte do banco, em declarações ao Jornal de Negócios.

Assim, tanto a Espart como os espanhóis da Metrópolis venderam a sua posição no hotel situado em Sintra.

Em 2003, o Deutsche Bank, a Espar, a espanhola Metrópolis e accionistas minoritários adquiriram a referida unidade hoteleira ao grupo japonês Aoki. O banco alemão, através da sua unidade espanhola, controlava 60%, a Espart 25%, a Metrópolis dez e o restantes estava dividido por pequenos investidores.

«Agora, o fundo do Deutsche Bank [composto por vários investidores] controla 90% do Penha Longa, 6% é controlado directamente pelo Deutsche Bank e o restante está com minoritários», adiantou a mesma fonte.

Esta transacção, esclarece a mesma fonte, «estava prevista no ‘business plan’ traçado em 2003», bem como a reestruturação da dívida. No início do corrente ano, o Penha Longa reestruturou a sua dívida que ascendia a cerca de 40 milhões de euros. Fonte do Deustche Bank sublinha que o fundo «pretende manter por muitos anos a posição no Penha Longa, estando tudo dentro do previsto».

Há três anos, os novos accionistas do Penha Longa haviam traçado três objectivos para aquela unidade: refazer a unidade hoteleira, fazer algumas intervenções fisícas e reposicionar de novo o hotel. A sua gestão foi dada à cadeia Ritz-Carlton Hotel, detida pelo Grupo Marriott, até 2023. O Ritz-Carlton Hotel propôs-se investir 16,6 milhões de euros na renovação do hotel.