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GreenCyber avança com refinaria de biocombustíveis em Sines

A GreenCyber, de Pedro Sampaio Nunes, sócio de Patrick Monteiro de Barros na Energia Nuclear de Portugal (Enupor), vai construir uma refinaria de biocombustível em Sines, num investimento de 80 milhões de euros, com capacidade para produzir 250 mil tonela

20 de Junho de 2007 às 16:19
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A GreenCyber, de Pedro Sampaio Nunes, sócio de Patrick Monteiro de Barros na Energia Nuclear de Portugal (Enupor), vai construir uma refinaria de biocombustível em Sines, num investimento de 80 milhões de euros, com capacidade para produzir 250 mil toneladas por ano a partir de oleaginosas parcialmente produzidas em Portugal.

A refinaria, que já foi considerada PIN-Projecto de Interesse Nacional, deverá começar a produzir em 2009, estando em curso as negociações com a Agência Portuguesa para o Investimento (API) e a API Parques, afirmou Pedro Sampaio Nunes em entrevista à Lusa.

O empresário espera obter para este projecto os incentivos previstos na legislação nacional e comunitária para investimentos em zonas deprimidas, pela utilização de fundos estruturais ou isenções fiscais habituais nestes investimentos.

Dos 80 milhões de euros previstos, 60 milhões destinam-se à construção da refinaria e 20 milhões à compra do primeiro volume de produção de oleaginosas, das quais a maior parte será importada do Brasil, Angola e Moçambique.

Nesse sentido, o projecto da refinaria envolve um outro complementar, designado FirstForce, de produção e esmagamento de sementes de oleaginosas no Brasil, Moçambique e Angola para o qual estão previstos 300 milhões de euros.

Pedro Sampaio Nunes afirmou à Lusa que a FirstForce está a negociar nestes três países cerca de 400 mil hectares para plantação directa e um milhão de hectares de concessão para agricultura familiar, cujas sementes serão depois vendidas à empresa. "São projectos que estão devidamente estruturados, estamos agora na fase de negociação com os vários governos para os podermos estabilizar", afirmou.

O projecto está actualmente em fase de "road show" por investidores nacionais e internacionais , esperando o seu promotor assinar em breve com os novos accionistas os contratos para a refinaria. Para o projecto da "FirstForce", Pedro Sampaio Nunes espera atrair os mesmos investidores interessados na refinaria.

A produção da refinaria será escoada para o mercado interno, que vai necessitar de 800 mil toneladas de biocombustível por ano para cumprir a nova meta de uma incorporação de 10% nos combustíveis rodoviários em 2010, em função da isenção de ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) que receber do Governo, afirmou o responsável. A restante produção destina-se à exportação, acrescentou.

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