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Governo reitera «Portucel está pronta para privatização»

O ministro das Finanças Oliveira Martins afirmou hoje que a Portucel «está pronta para a privatização» e que os compromissos assumidos pelo Estado se mantém, sugerindo que a operação poderá arrancar no primeiro semestre, conforme o previsto.

05 de Fevereiro de 2002 às 10:59
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O ministro das Finanças Oliveira Martins afirmou hoje que a Portucel «está pronta para a privatização» e que os compromissos assumidos pelo Estado se mantém, sugerindo que a operação poderá arrancar no primeiro semestre, conforme inicialmente previsto.

«A Portucel está preparada para a privatização e portanto os compromissos que estão assumidos mantêm-se, afirmou Oliveira Martins, à margem da conferência «Moeda Única e consolidação das Finanças Públicas».

O mesmo responsável escusou-se a adiantar a data do Conselho de Ministros que irá deliberar sobre a privatização da empresa liderada por Jorge Armindo, afirmando que a mesma «ainda não está definida».

No entanto, fonte oficial do Ministério das Finanças adiantou ontem ao Negocios.pt que o Conselho de Ministros deverá debruçar-se sobre esta matéria até ao final de Fevereiro.

Ontem no mercado surgiu a possibilidade de a próxima fase de privatização da Portucel [PTCL] ocorrer apenas no segundo semestre deste ano.

O Estado vai alienar, numa «tranche», um bloco indivisível de 25% do capital da Portucel a um interessado, que terá uma opção de compra, futura, de mais 15% do capital da Portucel.

Na corrida à privatização da papeleira liderada por Jorge Armindo, encontram-se a Sonae [SON] que firmou uma parceria com a brasileira Suzano para o referido concurso, bem como a Cofina [COFI] que detém a Celulose do Caima, e as brasileiras Aracruz e Votorantim.

A Portucel é detida em 56% pelo Estado e em 29% pela Sonae e a papeleira brasileira Suzano.

A Portucel seguia inalterada nos 1,27 euros.

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