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Governo reavalia antecipação da liberalização do gás natural
O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto admite que a proposta de antecipar a liberalização do gás natural, feita no quadro das negociações com a Comissão Europeia para a compra da Gás de Portugal pela EDP e ENI, venha a ser reavaliada.
O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto admite que a proposta de antecipar a liberalização do gás natural, feita no quadro das negociações com a Comissão Europeia para a compra da Gás de Portugal pela EDP e ENI, venha a ser reavaliada.
O Governo português propôs antecipar a liberalização do gás natural para 2006 para clientes industriais e 2008 para clientes domésticos, no quadro da criação do mercado ibérico também do gás.
Apesar de considerar «a antecipação da liberalização favorável aos consumidores», o ministro diz que terá de ser reavaliada em função das hipóteses que viermos a desenvolver" para a reestruturação da energia.
Segundo Álvaro Barreto, estão a ser trabalhadas três alternativas à compra da Gás de Portugal pela EDP e pela ENI, que recebeu hoje o veto do comissário da Concorrência Mario Monti.
Embora a decisão final ainda não tenha sido tomada, é esperada a 8 de Dezembro, Álvaro Barreto reconhece que não deverá haver grande margem de manobra para evoluções. «No momento em que o parecer foi subscrito pelo comissário Monti é uma proposta da Comissão portanto tem uma força muito grande», disse aos jornalistas à margem do almoço com a Associação Portuguesa de Energia (APE).