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Governo nega conflito de competências entre ministérios sobre plano tecnológico

O ministro da Presidência afirmou hoje que o Plano Tecnológico está em marcha e constitui a principal fonte de inspiração do executivo, negando a existência de qualquer conflito de competências entre os ministérios da Economia e da Ciência, depois da demi

17 de Novembro de 2005 às 16:13
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O ministro da Presidência afirmou hoje que o Plano Tecnológico está em marcha e constitui a principal fonte de inspiração do executivo, negando a existência de qualquer conflito de competências entre os ministérios da Economia e da Ciência, depois da demissão de José Tavares.

Mariano Gago, que se encontra na Tunísia na cimeira da ONU sobre a Sociedade de Informação, também recusou comentar a demissão de José Tavares, quando questionado pelo Jornal de Negócios Online.

Falando no final da reunião do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira recusou-se a comentar a demissão hoje anunciada do coordenador da Unidade de  Coordenação do Plano Tecnológico, José Tavares, remetendo a resposta do executivo para o titular da pasta da Economia, Manuel Pinho, segundo a agência Lusa.

No entanto, o ministro da Presidência negou a existência de qualquer conflito no Governo em torno do Plano Tecnológico e desvalorizou os adiamentos registados na apresentação pelo executivo do documento síntese do Plano Tecnológico .

«Não há qualquer conflito de competências em torno do Plano Tecnológico , que continuará sedeado no Ministério da Economia e Inovação. O Plano Tecnológico é um instrumento essencial para a modernização da economia e das empresas e p ara o impulso da inovação, disse.

Pedro Silva Pereira fez depois questão de frisar que «o Governo não tem  estado à espera do documento síntese para avançar com o Plano Tecnológico, porque este plano já inspirou múltiplas medidas tomadas por este Governo».

Como exemplos de medidas que fazem parte do Plano Tecnológico e que foram já tomadas, Silva Pereira apontou os incentivos fiscais concedidos a actividades de investigação e desenvolvimento, a introdução do Inglês no Ensino Básico,  os programas para o aperfeiçoamento da formação dos professores em Matemática, a

opção de reorientar os fundos comunitários para apoio à internacionalização das

empresas e a criação de empresas num só dia.

«O documento síntese sobre o Plano Tecnológico vai existir, mas o Governo não está à espera desse documento síntese para concretizar o Plano Tecnológico», insistiu Pedro Silva Pereira citado pela Lusa.

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