Notícia
Governo não consegue vender activos penhorados pelo BPN a El-Assir
O leilão realizado em Espanha ficou deserto. Activos, com imparidades, continuam na sociedade pública Parvalorem
08 de Agosto de 2012 às 09:28
O leilão realizado em Madrid há uns meses com os bens penhorados ao intermediário espanhol de origem libanesa, Abdul Rahman El-Assir, que tinham sido dados como garantia ao BPN ficou deserto. Propriedades situadas nos arredores de Madrid pertenciam a três sociedades devedoras do BPN detidas pelo investidor: a La Granjila, a Miraflores e a Diesoto, associadas a um prejuízo para o Estado de 50 milhões de euros, noticia esta quarta-feira o jornal "Público".
Com o insucesso no leilão, o Estado não tem conseguido recuperar parte dos empréstimos cedidos a El-Assir, que, segundo o "Público", foi parceiro de Manuel Dias Loureiro em negócios que envolveram o BPN. Sem recuperar valor, não consegue reduzir as imparidades que parqueou na sociedade Parvalorem. Este é o veículo público que ficou com os designados activos tóxicos do BPN, avaliados em 2,2 mil milhões de euros.
O "Público" acrescenta que as tentativas de recuperar os créditos concedidos ao libanês começaram em 2010, depois da nacionalização do BPN.
Com o insucesso no leilão, o Estado não tem conseguido recuperar parte dos empréstimos cedidos a El-Assir, que, segundo o "Público", foi parceiro de Manuel Dias Loureiro em negócios que envolveram o BPN. Sem recuperar valor, não consegue reduzir as imparidades que parqueou na sociedade Parvalorem. Este é o veículo público que ficou com os designados activos tóxicos do BPN, avaliados em 2,2 mil milhões de euros.