Os promotores da acção anti-monopólio movida contra a Microsoft repudiaram a tentativa de adiamento das medidas de reestabelecimento da normal concorrência por parte do departamento jurídico da empresa liderada por Bill Gates.

Depois de ter considerado a Microsoft culpada de abuso de posição dominante no mercado de «software» e sistema operativos, o juíz Thomas P. Jackson terá de deliberar quais as medidas a adoptar para pôr fim a essa situação.

No entanto, a Microsoft requereu um adiamento desta fase em seis meses, ao que os Estados Federais e o departamento de justiça norte-americano emitiram um comunicado em resposta, classificando a atitude da Microsoft como «uma tentativa clara de atrasar a determinação e implementação das medidas correctoras do comportamento abusivo no mercado».

O Governo americano partilha da ideia de que não será suficiente o estabelecimento de um compromisso por parte da Microsoft e que a resolução da situação criada deverá passar pela adopção de medidas estruturais, como seja a divisão da empresa em unidades mais pequenas.

A Microsoft encerrou ontem nos 67,69 dólares (75,71 euros ou 15.178 escudos), a perder 2,61%.