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GM não tem limites para o seu fundo de indemnizações

A partir de 1 de Agosto, os proprietários dos veículos afectados por falhas na ignição poderão dar início ao processo de indemnização. Não há limites, mas a General Motors tem condições.

7 - Mary Barra, presidente executiva da General Motors
Bloomberg
30 de Junho de 2014 às 18:14
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A fabricante de automóveis General Motors (GM) revelou esta segunda-feira, 30 de Junho, que vai gastar o que for preciso para compensar as vítimas dos acidentes por falhas na ignição dos seus veículos, através do fundo de indemnizações criado para o efeito. A informação foi avançada pela agência Reuters.

 

Kenneth Feinberg, especialista em fundos de compensação contratado pela GM para orientar este processo, revelou que o mecanismo englobará uma ampla gama de indivíduos (como vítimas ou familiares), embora não faça ideia de quantas pessoas poderão apresentar queixa nem do valor final que poderá estar implicado neste processo.

 

A partir de 1 de Agosto, e até 31 de Dezembro deste ano, a General Motors vai disponibilizar um conjunto de plataformas onde será possível apresentar a reclamação. Segundo Feinberg, o intervalo representa "tempo suficiente para apresentar a documentação" que comprove que o acidente se deveu a falhas na ignição – tal como fotografias, documentos do seguro ou até mesmo uma carta do hospital.

 

Os queixosos deverão comprovar, inclusive, que os "airbags" da viatura não foram activados com o choque. Ao aderir a este fundo – que Feinberg prevê estar concluído até finais de Junho de 2015 – os indivíduos renunciam ao direito de processar a empresa em tribunal.

 

O programa de compensação está limitado aos 10 modelos onde a companhia identificou falhas na ignição, como o Chevrolet Cobalt, na sequência do processo de recolha de 2,6 milhões de veículos que iniciou nos primeiros meses deste ano. Até ao final de Outubro, a GM prevê ter reparado todas as viaturas afectadas por este problema.

 

A empresa indica que terão sido 13 as mortes provocadas por falhas na ignição, mas as autoridades norte-americanas falam num número superior, no decorrer das investigações para averiguar a forma como a empresa lidou com a descoberta deste defeito.

 

A GM tem sido protagonista de uma vaga de acções de "recall" (recolha), que consistem no contacto, por parte da marca, com os vários proprietários dos veículos em que há suspeitas de falhas, para que possam passar num concessionário e averiguar se a viatura está realmente afectada.

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