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GES lança nova seguradora "low-cost"

O Grupo Espírito Santo (GES) apresentou esta manhã a sua nova seguradora Não-Vida, a Logo, que inicialmente irá actuar na área automóvel, mercado segurador Directo Auto. José Pedro Inácio, director-geral da nova empresa, estima angariar 100 mil clientes n

14 de Janeiro de 2008 às 12:53
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O Grupo Espírito Santo (GES) apresentou esta manhã a sua nova seguradora Não-Vida, a Logo, que inicialmente irá actuar na área automóvel, mercado segurador Directo Auto. José Pedro Inácio, director-geral da nova empresa, estima angariar 100 mil clientes nos primeiros três anos de actividade.

O GES investiu cerca de 15 milhões de euros na criação desta nova seguradora, tendo ainda dedicado outros 3,5 milhões de euros na campanha publicitária que arrancará hoje, dia 14, na TV, Rádio, Outdoor e Internet.

"O conceito inovador com que a Logo se apresentará no mercado vai marcar fortemente as inequívocas vantagens do canal directo, pelo que será um contributo indiscutível para o crescimento deste segmento", apontou o mesmo responsável sobre a seguradora que está desde o início deste mês em actividade.

O mercado Directo Auto representava no final do ano passado 3% do mercado total de seguros automóveis – cerca de 250 mil clientes - , e o objectivo da Logo passa por ajudar a impulsionar o peso deste mercado até aos 550 mil clientes em 2010, ano em que estima ser responsável por 20% de quota.

O público-alvo da nova seguradora do GES, controlada pela Tranquilidade, vai ser a compreendida na faixa etária dos 25-45 anos, que privilegia a simplicidade e rapidez do serviço, recorrendo maioritariamente aos canais directos como o telefone e a Internet para as mais variadas actividades do dia-a-dia, desde a compra, venda e pagamento dos mais diversos bens e serviços.

O site da Internet da Logo já está em funcionamento (www.logo.pt) e apresenta quatro produtos de Seguro Automóvel e um para motos, desenhados "especificamente para responder às necessidades da grande maioria da população urbana", segundo o comunicado da empresa.

José Pedro Inácio, na conferência de apresentação da Logo, estimou que o mercado dos seguros directos não eram, até agora, um mercado interessante, tendo sido essa a "principal razão" para o GES só agora apostar neste nicho. "Só neste momento tem uma dimensão interessante" apontou, sublinhando que, graças à nova Lei das Cobranças – que prevê a caducidade automática do seguro automóvel em caso de falta de pagamento na data de vencimento – houve um forte aumento na taxa de abandono (churn) dos clientes.

Segundo os números avançados pela Logo, o Churn em Portugal é hoje de 25%, versus 15% antes da Lei, sendo uma das mais elevadas da Europa, apenas abaixo do Reino Unido, onde o churn é de 30%.

Também segundo os valores apontados pela nova seguradora, o canal directo em Portugal tem registado crescimentos de entre 15% a 20% nos últimos anos, sendo que "no final do ano registou mais de 60 milhões de euros em prémios e cerca de 200 a 250 mil clientes".

A Logo estima atingir o "break-even" deste investimento num prazo máximo de sete anos. Além do mercado automóvel, a seguradora estima, a médio-prazo, alargar o seu leque de oferta, já que a licença atribuída pelo Instituto de Seguros de Portugal cobre toda a área Não-Vida para particulares.

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