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General Maritime compra portuguesa Soponata por 341,95 milhões

O armador norte-americano General Maritime acordou comprar a Soponata, por cerca de 415 milhões de dólares (341,95 milhões de euros), informou hoje a publicação «TradeWinds», especializada em transporte marítimo.

26 de Março de 2004 às 11:23
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O armador norte-americano General Maritime acordou comprar a empresa portuguesa de transporte marítimo de petróleo Soponata, por cerca de 415 milhões de dólares (341,95 milhões de euros), informou hoje a publicação «TradeWinds», especializada em transporte marítimo, sem, no entanto, identificar as suas fontes, citada pela Bloomberg.

Para a conclusão do negócio há só a necessidade de realizar alguns ajustes técnicos antes do acordo final, explicou o jornal.

O Jornal da Negócios avançava ontem que, em declarações à agência de informação marítima Loydd’s, o presidente da General Maritime confirmou as negociações para a compra da empresa portuguesa, sem, no entanto revelar o preço.

Nessas declarações, Peter Georgiopoulos afirmava pretender manter a base portuguesa da operação da Soponata com cerca de 25 quadros, caso comprasse a sociedade, sublinhando que dá mais importância à qualidade do que ao custo. «Podemos aprender algo com eles», disse o presidente da empresa norte-americana.

A General Maritime é uma empresa cotada em Nova Iorque, considerada como o segundo maior armador mundial de petroleiros de média dimensão, com base na sua capacidade. A sua frota é constituída por 27 petroleiros Aframaex e 19 Suezmax.

O negócio com a Soponata surge depois da General Maritime ter falhado a aquisição do armador galego F Tapias que foi comprado pela canadiana Teekai Shipping, segundo a notícia do Jornal de Negócios.

A Soponata tem uma frota de nove petroleiros, dos tipos Aframax e Suezmax, com capacidades de transporte na casa das cem mil toneladas de petróleo. A empresa está a concluir um programa de renovação da frota, no valor de 200 milhões de dólares (164,79 milhões de euros), que visa dotá-la só de barcos de casco duplo.

A venda da empresa portuguesa é uma consequência da estratégia de reorganização do grupo José Manuel de Mello que pretende concentrar as suas actividades nas áreas de Saúde, terceira idade, infra-estruturas e química, explicou também o diário de economia do Grupo Cofina, que referiu que a empresa portuguesa ainda não comentou o negócio.

A mesma fonte avançou ainda que para a decisão de abandonar a actividade de «shipment», terá contribuído o facto da Soponata não ter qualquer actividade em Portugal.

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