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Gazprom transmite a Sócrates vontade de entrar no mercado ibérico

Alexei Kruglov, vice-presidente da Gazprom, manifestou hoje ao primeiro-ministro, José Sócrates, a intenção de a sua empresa entrar a prazo no mercado ibérico no fornecimento de energia, disse hoje à agência Lusa fonte do Governo português.

28 de Maio de 2007 às 18:39
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Alexei Kruglov, vice-presidente da Gazprom, manifestou hoje ao primeiro-ministro, José Sócrates, a intenção de a sua empresa entrar a prazo no mercado ibérico no fornecimento de energia, disse hoje à agência Lusa fonte do Governo português.

A declaração do responsável da Gazprom, que é a maior empresa gasista do mundo, foi feita durante um encontro entre dirigentes políticos e empresariais portugueses e russos, durante o segundo dia de visita oficial de José Sócrates à Rússia.

De acordo com fonte do executivo de Lisboa, Alexei Kruglov não especificou as suas intenções relativamente ao mercado ibérico no seu conjunto, ou em relação a Portugal, nunca tendo tocado no tema de uma eventual participação na Galp.

No entanto, o vice-presidente da Gazprom frisou que, nos planos da sua empresa, "está o objectivo de se estender além da França, passando os Pirinéus", fazendo, depois, um elogio às potencialidades de negócio no mercado energético nacional.

Pela parte do Governo português, além de José Sócrates, estiveram nessa reunião com decisores políticos e económicos russos os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros (Luís Amado), de Estado e das Finanças (Teixeira dos Santos), da Economia e Inovação (Manuel Pinho), o presidente da Agência Portuguesa de Investimentos (Basílio Horta) e o presidente do Instituto de Turismo de Portugal (Luís Patrão).

Na reunião, segundo fonte do executivo português, José Sócrates colocou a questão de como o porto de Sines poderia ser útil aos interesses estratégicos russos como plataforma para as ligações a África e América.

Um representante da Companhia Nacional de Gás da Rússia (subsidiária da Gazprom para o sector petroquímico) disse logo depois claramente a José Sócrates que, na realidade, o porto de Sines estava dentro dos planos da sua empresa.

Outras áreas debatidas no encontro foram as questões do turismo, designadamente para se facilitar a obtenção de vistos de turismo a cidadãos russos, e de uma eventual colaboração luso-russa ao nível das tecnologias de informação.

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