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Galp garante quatro blocos petrolíferos na 7ª Ronda de licitações no Brasil
A Petrogal, do grupo Galp Energia, acabou de garantir a exploração de mais quatro blocos terrestres no âmbito da 7ª Ronda de licitações que estão a decorrer, hoje até quarta-feira, no Rio de Janeiro.
A Petrogal, do grupo Galp Energia, acabou de garantir a exploração de mais quatro blocos terrestres no âmbito da 7ª Ronda de licitações que estão a decorrer, hoje até quarta-feira, no Rio de Janeiro.
A empresa portuguesa concorreu em consórcio paritário com a Petrobrás em todos os blocos e ficou a operadora dos quatro blocos terrestres, tal como fonte oficial da companhia tinha indicado que poderia acontecer nos blocos «on-shore» em terra.
Os quatro blocos pertencem ao sector SPOT-T3 localizado na Bacia de Potiguar, no Estado de Espírito Santo.
No total, as companhias gastarão 324,5 mil reais (119,7 mil euros) na aquisição dos quatro blocos em terra: POT-T-354;POT-T-440;POT-T-447 e POT-T-484.
Em três blocos, as empresas luso-brasileiras bateram a concorrência, tendo concorrido a um bloco sem adversários.
No bloco POT-T-352, apesar da Petrogal e da Petrobrás só terem oferecido 53 mil reais (19,56 mil euros), contra os 201 mil reais (74,18 mil euros) do consórcio Aurizônia e Phoenix Empreendimentos, ganharam a licitação porque ofereceram uma maior pontuação no Programa Exploratório Mínimo (PEM), que tem um peso de 40% na oferta.
No bloco POT-T-440, as empresas luso-brasileiras ofereceram 170 mil reais (62,74 mil euros), no bloco POT-T-447, onde não tiveram concorrentes, vão investir 21 mil reais (7,75 mil euros)) e no POT-T-484, os gastos serão de 80,5 mil reais (29,7 mil euros).
Brasil auto-suficiente de petróleo já em 2006
Na abertura do evento, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, afirmou que o Brasil deve ser auto-suficiente de petróleo já em 2006 e que, esta nova licitação, permitirá que assim se mantenha até 2015.
A auto-suficiência, segundo o ministro, era um dos objectivos da Petrobrás quando foi constituída na década de 50.
Já foram oferecidas 343 áreas nas seis rondas anteriores, com investimentos de 15 mil milhões de dólares (12,42 mil milhões de euros)) em exploração e produção. Já este ano, foi anunciado a comercialidade de 30 novos campos.
*Correspondente em São Paulo