A factura dos combustíveis, que voltou a aumentar na semana passada, não vai ser ainda mais agravada como consequência do acidente, no passado sábado, na maior refinaria do País, em Sines. O impacto para a Galp Energia, que vai estar sem 70% da sua capacidade de refinação, durante pelo menos seis semanas, ainda não foi apurado.

Para assegurar o abastecimento nacional de combustíveis, a Galp vai reforçar a importação de produtos refinados no mercado internacional, mas isso não vai ter qualquer efeito, em termos de custo, para os consumidores finais, segundo garantiu ao Negócios fonte oficial da petrolífera.

"A paragem da refinaria não irá afectar, de forma alguma, a formação do preço dos combustíveis, que tem como referência os índices de produtos refinados da Platts [cotação do produto refinado à saída das refinarias do norte da Europa], que são os mesmos que a Galp pratica à saída do seu aparelho de refinação", explica a mesma fonte.