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Galp confirma "elevado potencial" do campo Lula no Brasil
Produção média em Maio no primeiro poço do campo anteriormente conhecido como Tupi ultrapassou os 28 mil barris de petróleo por dia, o que impulsionará o nível de produção da Galp Energia, detentora de 10% do consórcio que produz no bloco 11 da bacia de Santos.
08 de Julho de 2011 às 08:49
Plataforma Cidade de Angra dos Reis é a base operacional. |
O primeiro poço comercial do campo Lula (anteriormente designado Tupi) "registou, em Maio, uma produção média de 28.436 barris de petróleo por dia", informou a Galp em comunicado. "Considerando a produção de petróleo e gás natural, o volume médio, em Maio, foi de 36.322 barris de petróleo equivalente por dia", acrescenta o grupo.
Este poço (P1) está interligado à plataforma flutuante (FPSO na terminologia inglesa) Cidade de Angra dos Reis, sendo o primeiro de seis poços de produção que serão conectados a esta FPSO. Além deste poço, está já ligado à plataforma um poço injector de gás que, desde o início de Abril deste ano, reinjecta, no reservatório, o gás produzido pelo poço P1.
Adicionalmente, estão previstos mais dois poços injectores, dos quais um de água e outro que alternará a injecção de água e gás. A FPSO Cidade de Angra dos Reis deverá produzir cerca de 100 mil barris de petróleo por dia em 2012.
O consórcio que desenvolve a produção no bloco BM-S-11, onde está localizado o campo de Lula, é formado pela Galp Energia, com 10%, pela Petrobras, que é a operadora, com 65% e pela BG Group, com 25%.