Notícia
Foxconn interrompe produção do iPhone pela segunda vez
Protestos entre os trabalhadores da empresa obrigam a parar a produção pela segunda vez em algumas semanas.
Negócios
08 de Outubro de 2012 às 15:10
A Foxconn que emprega mais de um milhão de trabalhadores na China, tem vindo a sofrer, nos últimos três anos, com greves, motins e suicídios por parte dos trabalhadores que acusam a empresa de submeter os colaboradores a enorme pressão, de acordo com a Bloomberg.
Terry Gou, chairman da fabricante, de modo a melhorar as condições de trabalho, aumentou os salários aos trabalhadores e permitiu inspecções feitas por autoridades externas à empresa. Os colaboradores, que trabalham cerca de 12 horas por dia afirmam que as dificuldades sentidas em responder aos elevados pedidos de qualidade da Apple e o alegado abuso por parte dos guardas terão estado na origem dos últimos distúrbios.
Uma das fábricas na China interrompeu a produção depois de incidentes entre a equipa de produção e a equipa de design terem levado cerca de 4.000 trabalhadores a abandonar os seus postos de trabalho no passado dia cinco de Outubro, de acordo com a agência noticiosa.
Wang Xiangqian, professor no China Institute of Industrial Relations explica que “o que acontece na Foxconn revela que é necessário melhorar as condições de trabalho e a maneira como lidam com as relações entre os trabalhadores”.
Terry Gou, chairman da fabricante, de modo a melhorar as condições de trabalho, aumentou os salários aos trabalhadores e permitiu inspecções feitas por autoridades externas à empresa. Os colaboradores, que trabalham cerca de 12 horas por dia afirmam que as dificuldades sentidas em responder aos elevados pedidos de qualidade da Apple e o alegado abuso por parte dos guardas terão estado na origem dos últimos distúrbios.
Wang Xiangqian, professor no China Institute of Industrial Relations explica que “o que acontece na Foxconn revela que é necessário melhorar as condições de trabalho e a maneira como lidam com as relações entre os trabalhadores”.