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Finibanco passa de prejuízos a lucros em 2009

O Finibanco registou em 2009 um resultado líquido de 9,5 milhões de euros, contra um prejuízo de 57,5 milhões um ano antes, anunciou a entidade bancária em comunicado à CMVM.

23 de Fevereiro de 2010 às 17:14
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O Finibanco registou em 2009 um resultado líquido de 9,5 milhões de euros, contra um prejuízo de 57,5 milhões um ano antes, anunciou a entidade bancária em comunicado à CMVM.

Esta melhoria decorre, nomeadamente, de o Finibanco ter realizado um encaixe de 10 milhões de euros com a venda de activos.

“Em Dezembro de 2009, foi realizada uma parceria na área dos seguros e ‘assurfinance’ com o Grupo Mapfre, com alienação de 50% do capital da Finibanco Vida-Companhia de Seguros de Vida, S.A., e transmissão do controlo sobre esta subsidiária, representando um encaixe financeiro inicial de 10 milhões de euros e de um outro posterior, de cerca de 5 milhões de euros, variável em função do cumprimento do plano de negócio estabelecido”, refere o documento.

O produto bancário registou um crescimento de 19,6% no ano passado face a 2008, ao passar de 139,6 para 167,1 milhões de euros.

Os resultados em operações financeiras ascenderam a 26,6 milhões de euros (contra 10 milhões negativos no ano precedente), incorporando as mais-valias realizadas no “trading”.

No final de 2009, "a carteira de negociação era reduzida", situando-se em 7,2 milhões de euros. As comissões líquidas e os outros proveitos líquidos situaram-se em 50,3 milhões de euros, um decréscimo de 7 milhões de euros (-12,2%) face ao ano anterior. Esta rubrica incluía, em 2008, 1,6 milhões de euros da actividade seguradora.

Em 2009, na sequência da venda de 50% do Finibanco Vida, esta filial passou a ser registada como associada.

Em termos comparativos, as comissões líquidas e os outros proveitos líquidos relacionados com actividade bancária registaram um decréscimo de 7,2%, justificados pela diminuição das comissões associadas à operação de securitização da associada Finicrédito (-1,8 milhões de euros) e pelo contributo negativo da actividade de colocação de fundos de investimento e corretagem, em resultado da crise financeira internacional, salienta o banco.

Os proveitos relacionados com a prestação de serviços a clientes tiveram um aumento de 22,9% (+1,9 milhões de euros). A actividade de cartões e meios de pagamento registou igualmente um desempenho positivo com um crescimento de 4,2%. A área de retalho foi responsável por 88,1% do total das comissões e a área da banca de investimento por 11,9%.

Por seu lado, a margem financeira registou um decréscimo de 2,6% face a 2008, ao passar de 92,5 para 90,1 milhões de euros.

Quanto aos níveis de solvabilidade, foram reforçados, sendo o rácio global de 11,9% e o Core Tier I de 8,4%, salienta o Finibanco.

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