Notícia
Fim do banco sairia mais barato aos contribuintes
Acabar com o Banco Português de Negócios (BPN) e vender os seus activos ou recuperar a instituição para a revender. Esta é a decisão que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá de tomar, a partir do momento em que assumir a gestão daquela entidade, que o Governo decidiu ontem nacionalizar e que o Parlamento deverá amanhã aprovar.
03 de Novembro de 2008 às 07:43
Acabar com o Banco Português de Negócios (BPN) e vender os seus activos ou recuperar a instituição para a revender. Esta é a decisão que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá de tomar, a partir do momento em que assumir a gestão daquela entidade, que o Governo decidiu ontem nacionalizar e que o Parlamento deverá amanhã aprovar.
Como uma recuperação do banco, pela necessidade de ter de injectar capital, sairia mais cara à CGD e, por consequência, aos contribuintes, a decisão de acabar com o BPN vendendo activos - como balcões - da instituição, seria a que autoridades, como o Banco de Portugal (BdP), veriam com melhores olhos. Até porque face à crise financeira actual a tendência é para que haja maior concentração no sector bancário.
Amanhã, a Assembleia da República deverá aprovar a proposta de nacionalização do BPN apresentada pelo Governo e na quarta-feira será nomeada a nova administração do banco. Mas já hoje, às oito da manhã, dois administradores da CGD, Norberto Rosa e Pedro Cardoso, entram no banco. Quanto à nova administração, a CGD pode manter os actuais gestores, entre os quais o seu presidente, Miguel Cadilhe.
Como uma recuperação do banco, pela necessidade de ter de injectar capital, sairia mais cara à CGD e, por consequência, aos contribuintes, a decisão de acabar com o BPN vendendo activos - como balcões - da instituição, seria a que autoridades, como o Banco de Portugal (BdP), veriam com melhores olhos. Até porque face à crise financeira actual a tendência é para que haja maior concentração no sector bancário.