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Falta de consenso accionista adia paz no BPN para Junho

A falta de entendimento entre os accionistas do Banco Português de Negócios (BPN) deverá adiar para Junho, senão mesmo para mais tarde, a definição de uma solução de longo prazo para a gestão da instituição financeira liderada por Abdool Vakil.

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A falta de entendimento entre os accionistas do Banco Português de Negócios (BPN) deverá adiar para Junho, senão mesmo para mais tarde, a definição de uma solução de longo prazo para a gestão da instituição financeira liderada por Abdool Vakil.

A própria assembleia geral (AG) anual do banco, que de acordo com o Código das Sociedades Comerciais tem de ter lugar até ao final de Maio, dificilmente respeitará o calendário legal.

Na semana passada, os investidores de referência do BPN voltaram a falhar mais uma oportunidade de se entenderem. Ao ponto de a assembleia geral da SLN Valor SGPS, sociedade que reúne o núcleo duro de accionistas mais antigos do banco, ter sido adiada em mais de um mês, depois de ter sido inicialmente marcada para 22 de Abril.

Ao que o Jornal de Negócios apurou, o adiamento da AG da SLN Valor - sociedade que tem 31,488% da Sociedade Lusa de Negócios que, por seu turno, controla o BPN - deveu-se à incapacidade de os investidores chegarem a acordo quanto ao futuro da instituição financeira. Sem consenso neste fórum é impossível que a "holding" possa ter uma posição final quanto à solução de gestão que irá defender na assembleia anual do próprio BPN.

A AG da SLN Valor está agora marcada para 26 de Maio. Além da aprovação das contas anuais desta "holding", a reunião destina-se também a eleger os órgãos sociais para o próximo mandato e a aprovar diversas alterações estatutárias. Sem que esta assembleia esteja encerrada, dificilmente haverá condições para reunir os accionistas do BPN com o objectivo de eleger a administração do próprio banco.

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