Notícia
Facebook multado em 14,3 milhões por discriminar trabalhadores em contratações
Em causa está o facto da multinacional reservar milhares de vagas para cidadãos estrangeiros, vedando postos de trabalho a cidadãos norte-americanos. Departamento de Justiça abriu processo contra Facebook em dezembro.
19 de Outubro de 2021 às 18:24
O Facebook foi esta terça-feira multado em 14,3 milhões de dólares por discriminar trabalhadores nos recrutamentos da empresa. Em causa está o facto da multinacional de tecnologia reservar milhares de vagas para cidadãos estrangeiros, vedando determinados postos de trabalho a cidadãos norte-americanos.
A empresa de Mark Zuckerberg fechou um acordo para pagar uma multa de 4,75 milhões de dólares por violar a lei norte-americana, que impede um tratamento diferenciado na contratação, e disponibilizar outros 9,5 milhões de euros para "vítimas da discriminação" do Facebook.
A procuradora-geral assistente Kristen Clarke, da Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça, considera que este é um acordo que "reflete o compromisso da divisão de direitos civis em responsabilizar os empregadores".
"O Facebook não está acima da lei e deve cumprir as leis federais de direitos civis do nosso país, que proíbem a discriminação no recrutamento e nas práticas de contratação", referiu.
O Facebook desencorajava trabalhadores norte-americanos a concorrem a determinados cargos na empresa, guardando esses lugares para cidadãos estrangeiros com vistos H-1B, que permite às empresas dos Estados Unidos contratem temporariamente trabalhadores estrangeiros em ocupações especializadas.
Face a isso, o Departamento de Justiça abriu um processo contra o Facebook em dezembro, dizendo que a empresa "se recusou a recrutar, considerar ou contratar trabalhadores americanos qualificados e disponíveis para mais de 2.600 cargos", reservando esses empregos para cidadãos com autorizações de trabalho permanentes.
A empresa de Mark Zuckerberg fechou um acordo para pagar uma multa de 4,75 milhões de dólares por violar a lei norte-americana, que impede um tratamento diferenciado na contratação, e disponibilizar outros 9,5 milhões de euros para "vítimas da discriminação" do Facebook.
"O Facebook não está acima da lei e deve cumprir as leis federais de direitos civis do nosso país, que proíbem a discriminação no recrutamento e nas práticas de contratação", referiu.
O Facebook desencorajava trabalhadores norte-americanos a concorrem a determinados cargos na empresa, guardando esses lugares para cidadãos estrangeiros com vistos H-1B, que permite às empresas dos Estados Unidos contratem temporariamente trabalhadores estrangeiros em ocupações especializadas.
Face a isso, o Departamento de Justiça abriu um processo contra o Facebook em dezembro, dizendo que a empresa "se recusou a recrutar, considerar ou contratar trabalhadores americanos qualificados e disponíveis para mais de 2.600 cargos", reservando esses empregos para cidadãos com autorizações de trabalho permanentes.