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Executivos da Volkswagen envolvidos em escândalo

O anterior responsável da fabricante automóvel Volkswagen, Klaus-Joachim Gebauer, confirmou ao semanário «Stern» que a empresa pagou serviços de prostitutas ao antigo director de pessoal da empresa, Peter Hartz, ex-colaborador do chanceler alemão Gerhard

Negócios negocios@negocios.pt 30 de Setembro de 2005 às 12:11

O anterior responsável da fabricante automóvel Volkswagen, Klaus-Joachim Gebauer, confirmou ao semanário «Stern» que a empresa pagou serviços de prostitutas ao antigo director de pessoal da empresa, Peter Hartz, ex-colaborador do chanceler alemão Gerhard Schröder, e mentor das reformas laborais aplicadas pelo governo.

Em entrevista ao semanário alemão, Gebauer afirmou que «a maioria das vezes pagava-as eu (as prostitutas). Às vezes ele devolvia-me alguma coisa, mas não muitas vezes. Ele não tinha a mínima ideia de quanto tinha de pagar por elas». O semanário assegura que «Gebauer, de 61 anos, é uma figura central no escândalo das viagens de luxo e prostituição, que afectou o consórcio Volkswagen».

A revista alemã indica como principais destinos destas «viagens de prazer» as cidades de Lisboa, Praga e Índia, com todas as despesas a serem suportadas pela Volkswagen.

Segundo a «Stern», uma dessas prostitutas que Hartz frequentava, era brasileira, tinha 24 anos e trabalhava na casa de diversão nocturna de Lisboa, o «Elefante Branco», onde ainda no mês passado, o executivo se encontrou com essa mesma prostituta.

Peter Hartz, que trabalhou durante 32 anos na Volkswagen, recusou comentar estas acusações, que estão agora a ser investigadas pela justiça alemã.

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