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Eventos: Quatro em cada dez empresários do setor não consegue contratar

Resultados de inquérito realizado pela Fixando demonstram que a falta de mão-de-obra está a ter impacto no negócio das empresas ligadas à organização de eventos. Consequência? Preços devem subir a curto prazo.

03 de Maio de 2023 às 15:45
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A falta de mão-de-obra está a afetar o negócio da organização de eventos, com aproximadamente 40% dos empresários do setor a darem conta de que não conseguem contratar, revela um inquérito levado a cabo pela plataforma de contratação de serviços Fixando junto de 475 especialistas da área durante o primeiro quadrimestre do ano.

Entre as principais causas para a escassez de trabalhadores, a maioria dos profissionais (56%) identifica a pandemia, que forçou muitos a procurarem trabalho noutras áreas, mas também a falta de pessoas qualificadas (40%), assim como o facto de muitos destes trabalhadores considerarem os ganhos pouco apelativos (44%), refere a Fixando, num comunicado enviado às redações.

O impacto da falta de mão-de-obra tem levado inclusive à recusa de serviços por não terem capacidade de resposta, um problema que, de acordo com os resultados do inquérito, afeta cerca de 40% dos inquiridos. Aumentar a remuneração dos trabalhos nesta área é uma das soluções apontadas como "mais eficaz" para cerca de 30% dos empresários, apesar do impacto direto na redução dos lucros.

Segundo o estudo, 36% dos especialistas afirmaram estar a realizar mais serviços do que antes da pandemia, mas apenas 24% reportou um aumento dos lucros, refere a Fixando.

Aliás, atualmente, 63% dos entrevistados indicou estar a ter uma quebra nos lucros entre 25% a 50%, o que deverá levar a um aumento generalizado dos preços praticados pelo setor, assinala a plataforma de contratação de serviços a funcionar em Portugal desde 2017.

"Neste momento não temos mãos a medir: é escolher o cliente que mais benefício nos dará e dizer que não a pequenos eventos. Os portugueses não querem trabalhar neste ramo devido às horas e por não terem fins de semana livres", explica o gerente da empresa de organização de eventos Conspiração Catering, Luís Teixeira, citado na mesma nota, considerando o aumento dos preços uma inevitabilidade.
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