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Europa contribui para aumento de 5% das vendas da McDonald’s

Números nos Estados Unidos ficaram abaixo do esperado, mas não impediram que vendas globais superassem as estimativas.

08 de Fevereiro de 2011 às 17:04
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As vendas acima do previsto da cadeia McDonald’s no continente europeu foram as grandes responsáveis pelas vendas positivas da gigante de fast-food no primeiro mês de 2011.

Na Europa, este indicador superou os 7% em Janeiro, bem acima dos 3,7% estimados, no que diz respeito às vendas like-for-like (ou seja, sem contabilizar as lojas abertas ou encerradas nos últimos 12 meses, o que permite uma base de comparação). Os maiores destaques foram a Alemanha, o Reino Unido, a França e a Rússia.

As medidas de austeridade impostas em grande parte dos países do Velho Continente eram a razão para os receios dos analistas em relação às vendas da empresa nesse território, sendo que, de acordo com o analista da Oppenheimr, Matt DiFrisco, citado pela Reuters, o indicador beneficiou dos novos produtos inseridos no mercado.

No entanto, foi mesmo o desempenho da cadeia na Europa que acabou por elevar as vendas globais, cujo crescimento estava estimado em 4,4%, mas que conseguiu alcançar os 5,3%. Este mercado contribui para 40% das receitas.

Por sua vez, os Estados Unidos, que contam para 35% das receitas da McDonald’s, desiludiram os economistas, que apontavam para um aumento de 4,4% nas vendas, mas que se ficou pelos 3,1%. Mesmo assim, ficaram acima da quebra de 0,7% verificada no ano anterior, em resultado da nova oferta de refeições ligeiras de aveia, em concorrência com o Starbucks e com o Jamba Juice, indica o “The Wall Street Journal”.

Na região da Ásia e do Pacífico, no Médio Oriente e em África, a empresa registou um incremento de 5,2% das vendas, ultrapassando os 4,6% previstos, devido ao crescimento na China, no Japão e na Austrália.

Segundo a publicação norte-americana, a companhia pretende aumentar alguns preços durante este ano de forma a compensar a subida dos custos das matérias-primas, especialmente a carne de vaca.

As acções da empresa estão a negociar animadas pelos dados, com uma valorização de 3,1% para os 75,73 dólares.

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