Na véspera da assembleia-geral em que será eleito para o segundo mandato como CEO da Galp Energia, Ferreira de Oliveira faz o ponto da situação das apostas estratégicas da empresa. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o responsável diz que a estrutura accionista permite gerir com tranquilidade.

"Termos um accionista ambicioso, a Amorim Energia, estimula a crescer. Termos um accionista do sector, a ENI, sempre atento aos riscos que o crescimento pode trazer, traz às discussões prudência e rigor técnico", afirmou o responsável.

Ferreira de Oliveira considera que "andamos sempre atrasados nos investimentos em refinação" e que os "biocombustíveis da Galp não concorrem com os alimentos".

O responsável diz não sentir a presença do Estado na gestão da petrolífera e que "a saída da Iberdrola foi interpretada por nós como um aumento de liquidez, numa altura em que esta estava reduzida".