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Estado não dará directrizes à CGD acerca do voto na AG BCP

O Estado não dará directrizes à estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) quanto ao sentido de voto que deve ter na próxima Assembleia Geral (AG) do Millennium bcp, onde se discutirá o futuro deste banco, disse o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, C

19 de Julho de 2007 às 13:09
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O Estado não dará directrizes à estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) quanto ao sentido de voto que deve ter na próxima Assembleia Geral (AG) do Millennium bcp, onde se discutirá o futuro deste banco, disse o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Pina, em entrevista à Reuters.

A 6 de Agosto, naquela AG, estarão em confronto duas visões distintas para o Millennium bcp, que espelham a divisão entre o presidente executivo, Paulo Teixeira Pinto, e "chairman" e fundador, Jorge Jardim Gonçalves.

O "chairman" e o CEO estão numa luta interna pelo poder e um grupo de accionistas, dados como apoiantes de Teixeira Pinto, propuseram substituir o actual Conselho Geral e Supervisão (CGS), presidido por Jardim Gonçalves, por um Conselho Fiscal.

Caso não haja esta alteração, este grupo propôs que cinco administradores, vistos como leais ao "chairman", sejam destituidos, permitindo ao CEO nomear novos executivos e ter a maioria dos membros do Conselho de Administração Executivo.

A CGD tem cerca de 2,4% do Millennium bcp, que é o maior banco privado do país com uma quota média de cerca de 25%.

"Essa é uma decisão (sentido de voto) que compete à CGD tomar e decidir como melhor achar, na AG. Tal como nunca o fez no passado, também aqui, o Governo não dará instruções ou directrizes à CGD", disse Carlos Pina.

Mas, adiantou que "isto não quer dizer que não haja uma articulação, um contacto estreito entre a Administração da Caixa e o seu accionista -- o Estado".

"A confiar, e não temos razões para duvidar, na informação que tem sido veículada pela Imprensa, a questão tem sido muito posta na perspectiva de uma questão de poder dentro da instituição", referiu Carlos Pina.

Vincou que tal lhe parece, "porventura, a questão menos importante e o que haveria de clarificar era a estratégia que, cada uma das partes tem para o banco, que é o mais relevante e que mais conta para uma decisão dos accionistas, no dia 6".

"Gostaríamos que houvesse uma discussão em torno das ideias quanto à estratégia, mais do que em relação a questões puramente orgânicas ou de poder dentro da instituição, mas estou convencido que isso ocorrerá até ao dia 6 de Agosto", concluiu.

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