Notícia
Está concluído o novo gasoduto Rota Oriental entre Rússia e China
A parceria estratégica entre China e Rússia aprofundou-se ainda mais desde o início da invasão russa da Ucrânia, que a China nunca condenou.
09:37
A estatal chinesa State Grid anunciou esta segunda-feira a conclusão do Gasoduto Rota Oriental, que liga Rússia e China, ao longo de 5.111 quilómetros, e com destino final em Xangai (leste).
O gasoduto, a partir da província chinesa de Heilongjiang (nordeste), foi concebido para fornecer até 38 mil milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, uma capacidade que deve satisfazer a procura de várias regiões importantes da China, incluindo as três províncias do nordeste, a região Pequim-Tianjin-Hebei e o delta do rio Yangtsé.
De acordo com a State Grid, que em Portugal detém 25% da REN (Redes Energéticas Nacionais), o fornecimento vai satisfazer as necessidades anuais de gás de aproximadamente 13 milhões de agregados familiares urbanos nestas áreas.
O lançamento do projeto visa a cooperação energética entre os dois países, numa altura em que a Rússia tem aumentado as exportações para a Ásia, visando compensar as perdas causadas pelas sanções ocidentais, e os danos causados às infraestruturas de abastecimento à Europa.
Em outubro, o gigante russo do gás Gazprom e a empresa petrolífera chinesa China National Petroleum Corporation chegaram a novos acordos para aumentar o volume de fornecimentos.
Este ano, a empresa russa fornecerá à China mais mil milhões de metros cúbicos de gás, afirmou Vitali Markelov, vice-presidente do consórcio russo, durante o Fórum Internacional do Gás, em São Petersburgo.
As duas empresas concordaram também em maximizar os fornecimentos diários através do gasoduto Siberian Force, que começou a funcionar em 2019 e transporta atualmente até 38 mil milhões de metros cúbicos por ano.
Após a eclosão da guerra na Ucrânia, a sabotagem dos gasodutos Nord Stream, que fornecem gás à Alemanha através do leito do Mar Báltico, e a imposição de sanções ocidentais, a Rússia procurou diversificar as exportações de gás e de petróleo bruto, virando-se para a Ásia e, em particular, para a China e a Índia.
A parceria estratégica entre China e Rússia aprofundou-se ainda mais desde o início da invasão russa da Ucrânia, que a China nunca condenou.
Pequim apresenta-se como parte neutra no conflito e diz não estar a fornecer armas a nenhum dos lados. Mas os Estados Unidos e a Europa acusam regularmente a China de oferecer à Rússia um apoio económico crucial para o seu esforço de guerra.
O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).
O gasoduto, a partir da província chinesa de Heilongjiang (nordeste), foi concebido para fornecer até 38 mil milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, uma capacidade que deve satisfazer a procura de várias regiões importantes da China, incluindo as três províncias do nordeste, a região Pequim-Tianjin-Hebei e o delta do rio Yangtsé.
O lançamento do projeto visa a cooperação energética entre os dois países, numa altura em que a Rússia tem aumentado as exportações para a Ásia, visando compensar as perdas causadas pelas sanções ocidentais, e os danos causados às infraestruturas de abastecimento à Europa.
Em outubro, o gigante russo do gás Gazprom e a empresa petrolífera chinesa China National Petroleum Corporation chegaram a novos acordos para aumentar o volume de fornecimentos.
Este ano, a empresa russa fornecerá à China mais mil milhões de metros cúbicos de gás, afirmou Vitali Markelov, vice-presidente do consórcio russo, durante o Fórum Internacional do Gás, em São Petersburgo.
As duas empresas concordaram também em maximizar os fornecimentos diários através do gasoduto Siberian Force, que começou a funcionar em 2019 e transporta atualmente até 38 mil milhões de metros cúbicos por ano.
Após a eclosão da guerra na Ucrânia, a sabotagem dos gasodutos Nord Stream, que fornecem gás à Alemanha através do leito do Mar Báltico, e a imposição de sanções ocidentais, a Rússia procurou diversificar as exportações de gás e de petróleo bruto, virando-se para a Ásia e, em particular, para a China e a Índia.
A parceria estratégica entre China e Rússia aprofundou-se ainda mais desde o início da invasão russa da Ucrânia, que a China nunca condenou.
Pequim apresenta-se como parte neutra no conflito e diz não estar a fornecer armas a nenhum dos lados. Mas os Estados Unidos e a Europa acusam regularmente a China de oferecer à Rússia um apoio económico crucial para o seu esforço de guerra.
O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).