Notícia
Espanhola Zara fecha as cinco lojas que tinha na Venezuela
Os gestores da Zara, insígnia do grupo têxtil Inditex, estiveram nas últimas horas "a retirar o logótipo (ou, em alguns casos, a escondê-lo com panos brancos) que identificava a marca nas fachadas", informa a revista venezuelana "Producto", especializada em negócios, comunicação, marketing e publicidade.
21 de Maio de 2021 às 01:28
A cadeia retalhista espanhola Zara encerrou as suas cinco lojas na Venezuela, nas quais desde 2018 que distribuía apenas vestuário em saldo e de velhas coleções, avança a imprensa venezuelana.
Os gestores da Zara, insígnia do grupo têxtil Inditex, estiveram nas últimas horas "a retirar o logótipo (ou, em alguns casos, a escondê-lo com panos brancos) que identificava a marca nas fachadas", informa a revista venezuelana "Producto", especializada em negócios, comunicação, marketing e publicidade.
Segundo artigo publicado pela revista na quinta-feira, "o mesmo aconteceu com as (lojas) da Bershka e da Pull & Bear" também pertencentes ao grupo Inditex, fundado pelo empresário espanhol Amâncio Ortega.
O grupo Inditex, adianta a mesma fonte, "deu ordens para deixar de comercializar as suas marcas na Venezuela" e tem vindo a desmantelar as lojas.
A Producto explica ainda que, desde 2018, a Zara "só distribuía para a Venezuela saldos ou stocks de temporadas passadas", mas "parou todos os envios" para o país sul-americano, que enfrenta uma crise económica e financeira.
O grupo Inditex chegou a ter 22 estabelecimentos na Venezuela, 8 deles da Zara, 5 Pull&Bear e 9 da Bershka, nas cidades venezuelanas de Caracas e Valência, e na ilha de Margarita.
As dificuldades, segundo a imprensa local, começaram em 2004, depois de o falecido líder socialista Hugo Chávez, que presidiu ao país entre 1999 e 2013, acusar as lojas de "fraude fiscal".
Em 2013, o Serviço Nacional Integrado de Administração Alfandegária e Tributária (SENIAT, fisco) obrigou a Zara a pagar uma multa de 85.000 dólares (69.513 euros à taxa de câmbio atual) por aumentar os preços em moeda local, após uma desvalorização do bolívar (moeda venezuelana).
Os gestores da Zara, insígnia do grupo têxtil Inditex, estiveram nas últimas horas "a retirar o logótipo (ou, em alguns casos, a escondê-lo com panos brancos) que identificava a marca nas fachadas", informa a revista venezuelana "Producto", especializada em negócios, comunicação, marketing e publicidade.
O grupo Inditex, adianta a mesma fonte, "deu ordens para deixar de comercializar as suas marcas na Venezuela" e tem vindo a desmantelar as lojas.
A Producto explica ainda que, desde 2018, a Zara "só distribuía para a Venezuela saldos ou stocks de temporadas passadas", mas "parou todos os envios" para o país sul-americano, que enfrenta uma crise económica e financeira.
O grupo Inditex chegou a ter 22 estabelecimentos na Venezuela, 8 deles da Zara, 5 Pull&Bear e 9 da Bershka, nas cidades venezuelanas de Caracas e Valência, e na ilha de Margarita.
As dificuldades, segundo a imprensa local, começaram em 2004, depois de o falecido líder socialista Hugo Chávez, que presidiu ao país entre 1999 e 2013, acusar as lojas de "fraude fiscal".
Em 2013, o Serviço Nacional Integrado de Administração Alfandegária e Tributária (SENIAT, fisco) obrigou a Zara a pagar uma multa de 85.000 dólares (69.513 euros à taxa de câmbio atual) por aumentar os preços em moeda local, após uma desvalorização do bolívar (moeda venezuelana).