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Ervas aromáticas para produzir medicamentos
O objectivo da Pragmático Aroma é "chegar a Marte", brinca o gerente Tiago Relhas.
Tiago Relhas casou com uma "agricultora" e isso ditou que aos 30 anos os dois resolvessem lançar um negócio de ervas aromáticas. A empresa, fundada pelos dois engenheiros da área agrária e florestal, deu os primeiros passos em finais de 2010. "Somos uma start-up, e ao mesmo tempo uma spin-off. Estivemos numa incubadora", contou o responsável.
O investimento para criar a empresa atingiu os 103 mil euros, só na Pragmático Aroma. "Estamos a falar de duas empresas, uma marca, a Mais Ervas, que agrupa duas empresas que actuam como fileira. Isto significa que toda a nossa matéria-prima é produzida por uma das nossas empresas", disse Tiago Relhas. Globalmente, o investimento projectado deverá atingir os 300 mil euros.
Apesar disso, o objectivo da Pragmático Aroma é "chegar a Marte", brinca Tiago Relhas. "Queremos estabilizar os seis hectares que temos, explorá-los bem explorados, com uma escolha adequada de variedade", realçou o gerente.
A empresa pretende dobrar a facturação este ano. "Fazemos a secagem, a separação e trituração do material e essas empresas que recebem a nossa matéria-prima tratam-na". Os produtos da empresa podem ser depois usados, por exemplo, "na indústria cosmética e farmacêutica, através da extracção de componentes das plantas", explica Tiago Relhas.
Em 2013, a empresa vendeu exclusivamente para o mercado português, mas este ano as coisas poderão mudar. Em França, já circulam produtos da Pragmático Aroma. "A nossa produção foi toda vendida há dois dias, a que fizemos este ano. E é para uma empresa", garante o gerente.
