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Eni prevê crescimento anual de produção de petróleo de 6% até 2006

A Eni estima um crescimento na produção de petróleo de 6% ao ano até 2006, devido a projectos de exploração na Casaquistão, Líbia, Venezuela, Irão e ao largo da costa ocidental africana, revelou a segunda maior accionista da Galp.

29 de Janeiro de 2003 às 17:19
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A italiana Eni estima um crescimento na produção de petróleo de 6% ao ano até 2006, devido a projectos de exploração na Casaquistão, Líbia, Venezuela, Irão e ao largo da costa ocidental africana, revelou hoje a segunda maior accionista da Galp Energia. A Eni prevê que o processo de expansão na área do gás fora de Itália se traduza em vendas de 44 mil milhões de metros cúbicos de gás natural na Europa em 2006, revelou hoje a segunda maior accionista da Galp Energia, na apresentação em Londres do seu plano estratégico para os próximos quatro anos.

A quarta maior petrolífera europeia, que controla 33,34% da Galp Energia, estima uma produção de crude de mais de 1,8 milhões de barris por dia em 2006, valor que compara com os 1,37 milhões de barris por dia em 2001, revelou o presidente Vittorio Mincato.

O processo de expansão na área do gás, fora de Itália, em como objectivo chegar aos 44 mil milhões de metros cúbicos vendidos na Europa em 2006, mais 16% que o objectivo de 38 mil milhões de metros cúbicos estipulado para 2005.

«O plano estratégico de 2003-2006, para além de se concentrar no core business do petróleo e gás, confirma a atenção constante (da empresa) na eficiência: o novo programa de redução de custos é de 3,4 mil milhões de euros em 2006, com um crescimento de 13% face ao objectivo de 3 mil milhões de euros no final de 2005», afirma um comunicado da apresentação veiculado pela PR Line ao qual o Negocios.pt teve acesso.

Em 2002, os custos terão sido reduzidos em 500 milhões de euros, de acordo com a mesma fonte.

A empresa italiana revelou igualmente que prevê continuar o programa de aquisição de acções próprias. A Eni comprou, a 31 de Dezembro passado, 207 milhões de acções correspondentes a 5,2% do capital social por 2,86 mil milhões de euros. A administração tem autorização dos accionistas para adquirir até 5,4 mil milhões de euros em acções próprias.

A dívida líquida no final de 2002 terá atingido os 10,4 mil milhões de euros, praticamente inalterada face ao ano anterior, mesmo depois de ter financiado investimentos quer a nível técnico quer a nível financeiro.

Os investimentos não incluem a aquisições recentes da Fortum Petroleum, Unión Fenosa Gás e Italgás, cujo impacto financeiro terá reflexo nas contas do primeiro semestre deste ano.

As acções da Eni fecharam nos 13,73 euros, a subir 2,71%.

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