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Engie e Marubeni avançam com "cisão estratégica" da TrustEnergy

Esta decisão foi "impulsionada pelo reconhecimento de que o setor está a passar por uma transformação significativa na nossa geografia, com o aumento da procura de soluções de energias renováveis e a evolução das preferências dos clientes", explica a TrustEnergy.

Guillaume Horcajuelo/EPA
20 de Agosto de 2024 às 21:06
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A 'joint venture' entre a Engie e a Marubeni Corporation, acionistas da TrustEnergy, vai ser dissolvida para "aumentar o foco e a agilidade e impulsionar oportunidades de crescimento acelerado para cada um dos acionistas", foi anunciado esta terça-feira.

"A TrustEnergy, um dos principais players do setor energético português, anunciou hoje a decisão dos seus acionistas de se submeterem a uma cisão estratégica, resultando na dissolução da atual Joint Venture entre a Engie (50%) e a Marubeni Corporation (50%)", lê-se no comunicado enviado hoje.

Esta decisão foi "impulsionada pelo reconhecimento de que o setor está a passar por uma transformação significativa na nossa geografia, com o aumento da procura de soluções de energias renováveis e a evolução das preferências dos clientes", explica a TrustEnergy.

As empresas asseguram que "todos os empregados da TrustEnergy têm os seus empregos assegurados e serão integrados nas organizações da Marubeni Corporation ou da Engie", bem como que, durante todo o processo de transição, vão continuar a "cumprir os contratos existentes, a manter níveis de serviço de alta qualidade e a honrar os respetivos compromissos".

"Após um período de reflexão e planeamento estratégico, ambos os acionistas da TrustEnergy decidiram seguir caminhos diferentes", explica Célio Pinto, vice presidente da sucursal em Portugal da Marubeni Europower Limited, citado em comunicado, acrescentando que "esta decisão foi motivada pela ambição da Marubeni Corporation de se expandir como fornecedor de soluções energéticas e explorar novas oportunidades de negócio".

Carlos Rosário, Country Manager de Portugal da Engie, destaca que "esta divisão estratégica é um passo no sentido de concretizar" as ambições da empresa de "construir um futuro mais sustentável e próspero para todos, através de um maior desenvolvimento das energias renováveis".

Na divisão de ativos feita entre as empresas, a Engie fica com cinco parques eólicos e os ativos da Tejo Energia, Elecgas, Pegop e TrustEnergy. Já a Marubeni fica com sete parques e a Turbogas, a Portugen e a TrustWind services.


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