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Endesa e Tejo Energia mais bem posicionadas para ficarem com o Pego

A proposta da espanhola Endesa no concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da central do Pego foi a que teve a melhor classificação do júri. A segunda mais bem pontuada foi a da Tejo Energia, na qual a Endesa tem uma participação.

A Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, deixou de produzir a carvão no passado mês de novembro.
Pedro Brutt Pacheco
Negócios 04 de Fevereiro de 2022 às 22:06
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O júri que avaliou as seis propostas dos candidatos na luta pela reconversão da central do Pego, atribuiu as duas melhores classificações às incumbentes Endesa e Tejo Energia, refere o relatório preliminar publicado hoje pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

 

A terceira melhor pontuação coube à proposta da GreenVolt, a subsidiária da Altri com foco nas energias renováveis, sendo que a EDP Renováveis teve a pior avaliação - o sexto lugar.

 

Recorde-se que o concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da central do Pego, em Abrantes, tinha fechado com seis candidaturas, com os projetos da EDPR, GreenVolt, Endesa, Tejo Energia, Bondalti e Voltalia a seguirem para avaliação do júri.

 

A Tejo Energia é a empresa que detém atualmente a central a carvão do Pego, sendo participada maioritariamente pela TrustEnergy e, em menor parte, pela Endesa. Antes do arranque do concurso, defendeu a criação de um centro de produção de energia verde, com eletricidade, hidrogénio, energia solar, eólica e biomassa. Ao Negócios, fonte da TrustEnergy não confirmou o conteúdo da proposta.

 

A Endesa, apesar de ser acionista de outra das concorrentes, também avançou sozinha. A proposta apresentada pela empresa antes do concurso era focada em energia solar, hidrogénio e armazenamento em baterias. Contactada, a Endesa não confirmou ao Negócios se esta foi a proposta final.

 

Por outro lado, tanto a EDP R como a GreenVolt já tinham manifestado interesse no ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP), que tem uma potência de 628 megawatts (MW) na central a carvão, que encerrou em novembro do ano passado.

 

A próxima fase do concurso é a da ponderação das observações formuladas pelos concorrentes. O relatório final deverá ser conhecido até 21 de fevereiro, e o vencedor do concurso notificado até dia 25 do mesmo mês.

 

Segundo o Governo, a avaliação vai privilegiar propostas que criem valor económico para a região, partilhem eletricidade renovável com o município, garantam a manutenção dos postos de trabalho e impliquem um menor hiato temporal entre o fecho da central a carvão e o novo projeto.

 

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