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Encerramento da Lear de Póvoa de Lanhoso gera 800 desempregados

A Lear Corporation vai encerrar, em Novembro deste ano, a unidade produtiva de Póvoa de Lanhoso. O encerramento desta fábrica dedicada à produção de cablagens para o sector automóvel vai significar o desaparecimento de 800 postos de trabalho, adiantou fon

28 de Junho de 2005 às 17:57
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A Lear Corporation vai encerrar, em Novembro deste ano, a unidade produtiva de Póvoa de Lanhoso. O encerramento desta fábrica dedicada à produção de cablagens para o sector automóvel vai significar o desaparecimento de 800 postos de trabalho, adiantou fonte oficial da empresa ao Jornal de Negócios Online.

A decisão foi anunciada hoje pela administração aos trabalhadores, numa reunião às 15h00 horas.

A empresa norte-americana, presente na Povo de Lanhoso há sete anos, promete manter a restante actividade em Portugal, onde detém ainda unidades em Palmela e Valongo, também dedicadas à produção de componentes para o sector automóvel, desde 1998 e 1988, respectivamente. No total, a Lear vai passar a ser responsável por 1.200 postos de trabalho, 800 em Valongo dedicados à produção de cablagens e 400 em Palmela envolvidos no fabrico de estofos de bancos.

«A reestruturação das operações da Lear Corporations no sector da produção de cablagens em Portugal é imposta pela  necessidade da empresa em responder eficazmente à evolução recessiva do mercado, caracterizado pela existência de um excesso de capacidade produtiva face à procura», explica a empresa num comunicado divulgado esta tarde à imprensa.

O Jornal de Negócios Online apurou que a produção da fábrica da Póvoa de Lanhoso passará a ser assegurada por uma fábrica na Roménia, onde os custos com pessoal são mais baixos.

A saída dos colaboradores da Lear na Póvoa de Lanhoso será gradual, entre o próximo mês e Novembro, altura em que deverá encerrar as portas.

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