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Empresas no Terreiro do Paço podem financiar reabilitação

A requalificação do Terreiro do Paço e do espaço público junto aos Jerónimos e a construção do novo Museu dos Coches são as prioridades de José Miguel Júdice, que aceitou presidir até Dezembro de 2010 à Frente Tejo, a sociedade encarregue das operações de

18 de Abril de 2008 às 00:32
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A requalificação do Terreiro do Paço e do espaço público junto aos Jerónimos e a construção do novo Museu dos Coches são as prioridades de José Miguel Júdice, que aceitou presidir até Dezembro de 2010 à Frente Tejo, a sociedade encarregue das operações de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, cuja constituição foi ontem aprovada em Conselho de Ministros.

Além da criação daquela sociedade anónima, que terá um capital social de 5 milhões de euros integralmente subscrito pelo Estado, o Governo aprovou ainda as principais linhas de orientação do documento estratégico que prevê intervenções urbanísticas na área Cais do Sodré/Santa Apolónia e no espaço público da zona Ajuda/Belém.

Os trabalhos que Júdice se propõe realizar podem avançar assim que o Presidente da República promulgue a constituição da Frente Tejo e possam ser nomeados os órgãos sociais da sociedade.

No Terreiro do Paço, a Frente Tejo "vai fazer a requalificação urbana da área e adaptar espaços do Estado para outros fins", disse José Miguel Júdice ao JdN. As ideias que tem para a Praça do Comércio, onde estão instalados os ministérios das Finanças, Administração Interna, Justiça e Agricultura, prevêem a instalação de um ou dois hotéis e a ocupação dos pisos térreos dos vários edifícios que compõem a praça por lojas de diferentes finalidades.

A intenção é ainda de instalar empresas em parte dos primeiros andares dos ministérios. José Miguel Júdice acredita que os ministérios não terão de sair do Terreiro do Paço, mas poderão ter outra arrumação, possibilitando assim que parte do espaço ocupado pelo Estado fique livre e lhe possa ser dada outra utilização. A instalação de empresas nos primeiros andares, por exemplo, poderia servir para ajudar a financiar os projectos de reabilitação da frente ribeirinha da capital, admite.

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