Em 2010, só Portugal registou um incremento de 492% de ataques de malware, de acordo com a empresa de “software” de segurança.

Vicente Diaz, num encontro com jornalistas, alertou para o crescimento dos ataques através das redes sociais, uma vez que “são cada vez mais aqueles que integram os seus dados nas diferentes redes existentes”.

Os ataques têm incidido, na sua maioria, aos utilizadores, mas alguns deles utilizam os trabalhadores das empresas, para posteriormente atacar as companhias, referiu o analista.

“As redes socais são fontes de informação muito interessante para os piratas”, adiantou Vicente Diaz.

No ano passado, a Kaspersky conseguiu bloquear 200 milhões de ataques às redes. Em 2010, foram descobertas 2 mil vulnerabilidades, 35 mil programas maliciosos todos os dias.

“Assim é difícil estar protegido”, afirmou Ricardo Hernández, Director Técnico da Kasperspeky. A empresa de software de segurança defende uma solução híbrida para aumentar a protecção dos consumidores.

Assim, a Kaspersky lançou um anti-virus que além da protecção física do PC, tem uma componente virtual através de uma solução recorrendo à “nuvem” (cloud computing).

“Alguns dos problemas conseguimos agir em 20 segundos e proteger os consumidores em todo o mundo, tudo através de uma solução de ‘cloud’”, acrescentou Ricardo Hernández.

Em Portugal, como o Negócios já noticiou, os principais ataques provém do Brasil e na sua maioria são direccionados a clientes de Internet banking.