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Empresas dos Estados Unidos aproveitam oportunidades com as desgraças da Europa

Ao mesmo tempo que a Europa luta para sair da crise da dívida, as empresas financeiras norte-americanas aproveitam as dificuldades do Velho Continente para retirarem vantagens e realizarem negócios proveitosos.

26 de Dezembro de 2011 às 17:16
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As empresas dos Estados Unidos têm aproveitado para comprar activos detidos por bancos europeus, de acordo com o "New York Times".

As vendas de activos dos bancos europeus têm sido estimuladas pela luta das instituições para aumentarem o seu capital e diminuírem os passivos dos seus balanços.

As instituições financeiras europeias irão libertar mais de 3 biliões de dólares (2,3 biliões de euros) em activos nos próximos 18 meses, de acordo com uma estimativa de um analista do Morgan Stanley, citado pelo “New York Times”.

Este mês, uma equipa de três banqueiros do escritório de Londres da Kohlberg Kravis Roberts dirigiu-se à Grécia para analisar uma empresa privada promissora, que porém não consegue obter financiamento dos bancos gregos para garantir o seu crescimento no futuro.

Também o Blackstone Group acordou comprar 300 milhões de dólares de empréstimos imobiliários do banco alemão Commerzbank que estão endossados a propriedades como o Mondrian South Beach Hotel na Florida, e quatro hotéis Sofitel em Chicago, Miami, Minneapolis e São Francisco.

O alemão Commerzbank está sob pressão dos reguladores para aumentar 5,3 mil milhões de euros em novo capital até meados de 2012, segundo o “New York Times”.

Também a Google viu uma oportunidade. A empresa comprou o edifício Montevetro em Dublin este ano à Agência Nacional de Gestão de Activos da Irlanda, a qual adquiriu o edifício após um enorme resgate bancário pelo Governo irlandês.

“Existe claramente uma reestruturação e redução de instituições financeiras europeias”, disse Timothy Sloan, director financeiro da Wells Fargo, banco que no mês passado adquiriu 3,3 mil milhões de dólares em empréstimos imobiliários de um banco na Irlanda. “E muitos dos activos que essas instituições estão a dispersar, estão nos Estados Unidos”, acrescentou.

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