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Empresas são unânimes: a Black Friday este ano bateu recordes

A Black Friday de 2022 foi diferente do ano anterior, e pela positiva. Várias são as fontes que o corroboram.

As campanhas dos bancos na Black Friday este ano passam, em alguns casos, pela redução das taxas no crédito pessoal.
Getty Images
03 de Dezembro de 2022 às 14:00
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Várias empresas e serviços de compras mostraram-se unânimes em relação à edição deste ano da Black Friday, celebrada a 25 de novembro. O saldo foi muito positivo.

Na semana que anteceu a data, o KuantoKusta registou mais de 1.66 milhões de pesquisas de produtos. E no dia 25 em concreto, as pesquisas foram mais de 430 mil. O comparador de preços aponta que este ano os portugueses tenham gasto mais 5,7% em relação ao ano passado. Ainda assim, sublinha a plataforma, as descidas de preços foram relativamente contidas em comparação com anos anteriores.

 

Por outro lado, a faturação com cartão cresceu 11% este ano, concluiu a Reduniq, marca comercial da Unicre e rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros. Face a 2021 a faturação da Black Friday, a 25 de novembro, cresceu 6% e a da Cyber Monday, a 28 de novembro, cresceu 10%. "Este aumento está relacionado com o facto de cada vez mais consumidores aderirem aos pagamentos eletrónicos", esclarece Tiago Oom, diretor comercial da Unicre e porta voz do Reduniq Insights.

 

A marca com especialização no mercado de pagamentos diz ainda que cada consumidor gastou, em média, o mesmo valor do ano passado, mas realizou mais 5% de compras. Tiago Oom volta a explicar: "este fenómeno pode ser justificado pela alteração do cabaz de consumo e pela consciencialização dos consumidores no tema da inflação".


O Negócios já tinha indicado que a quantidade de consumidores em loja este ano foi mais baixo, mas a Black Friday online e a Cyber Monday atingiram um recorde histórico ao ultrapassar um lucro de 270 milhões de euros. A Salesforce reforçou aquilo que já se tem vindo vindo a observar: "os padrões digitais estabelecidos durante a pandemia ainda são uma força nesta temporada natalícia".

"A Cyber Week teve uma maior atividade por parte das marcas e os consumidores responderam na mesma moeda", diz Rob Garf, vice-Presidente da Salesforce. Também com base nos dados SIBS Analytics, mais de um quinto do valor gasto nesta Black Friday, 22%, foi em compras online. Um crescimento de 4% relativamente ao ano passado. 

 
O MBWay foi também motivo de destaque. A SIBS divulgou que, devido à conveniência, simplicidade e segurança da aplicação, o MB WAy foi utilizado 17,3 vezes mais nas compras físicas do que em 2019. No online foi utilizado 5,9 vezes mais. 
Também este ano se registou uma maior uso do modelo "Buy Now Pay Later", ou seja compre agora e pague depois. A Salesforce explica que os consumidores pediram financiamento para compras de menor valor devido aos preços mais altos e orçamentos mais curtos.

A quantidade de dias dedicados a campanhas promorcionais tem se extendido para lá da Black Friday. A Black Week, entre 21 e 28 de novembro, verificou um aumento de 12% no total de compras em relação ao ano passado.

 

A tecnologia voltou a dominar as compras do consumidores portugueses, desde computadores a televisões, passando por smartphones e portáteis. De acordo com o KuantoKusta o destaque foi para uma Air Fryer da Xiaomi.

A Reduniq também verificou que os setores da moda, dos eletrodomésticos, da tecnologia e dos artigos de decoração apresentaram performances positivas relativamente a 2021, representando cerca de 25% do total de faturação.

Já a SIBS diz que as categorias de moda e acessórios; beleza, cosméticos e perfumes; material desportivo e recreativo; jogos, brinquedos e bens de puericultura continuam a registar os maiores crescimentos face à média diária do mês de novembro. No top 5 foram incluídos os artigos de decoração e sairam os artigos de tecnologia.

 

Nesta "sexta-feira negra" foram os homens os que mais compraram, com uma percentagem de 59,41% dos consumidores, bem como a faixa etária acima de 35 anos, revela o KuantoKusta.

Coimbra, Braga e Bragança foram os distritos que verificaram o maior crescimento face à média do mês de novembro. Santarém e Portalegre ficaram no fim da lista, com o menor crescimento, indica uma análise da SIBS.

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