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EDP investe 2,5 mil milhões em energia hídrica

A EDP vai investir 2,5 mil milhões de euros para reforçar a capacidade de produção de electricidade a partir de energia hídrica em 58%. O objectivo é aumentar a actual potencia de 4.404 MW para 6.966 MW, até meados da próxima década, anunciou hoje o presi

07 de Março de 2007 às 15:04
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A EDP vai investir 2,5 mil milhões de euros para reforçar a capacidade de produção de electricidade a partir de energia hídrica em 58%. O objectivo é aumentar a actual potencia de 4.404 MW para 6.966 MW, até meados da próxima década, anunciou hoje o presidente da eléctrica.

O projecto de expansão do parque hídrico da EDP pressupõe reforços de potência de centrais eléctricas já em produção, assim como novos empreendimentos hidroeléctricos.

O plano estratégico da EDP, anunciado já este ano, previa um investimento de mil milhões até 2010 para aumentar a capacidade hídrica em 25%, mas o novo enquadramento energético desenvolvido pelo Governo nos últimos meses fez com que a eléctrica revisse em alta os objectivos para esta área de negócio.

Já em 2007, a EDP prevê arrancar com as obras de reforço das centrais de Picote II, Bemposta II e Linhares, de acordo com as projecções avanças por António Mexia aos jornalistas, à margem da inauguração da central de Venda Nova II, em Viera do Minho.

Com este três reforços, a empresa vai conseguir um aumento de potência de mais de 600 MW. Além disso, a EDP está ainda a estudar outros cinco ou seis aumentos de capacidade em barragens em funcionamento, num total superior a outros 600 MW.

Mexia escusou-se para já a avançar com a identificação destes reforços, alegando que ainda estão em estudo. Também a construção de Foz Tua deverá arrancar este ano.

Na calha está ainda o arranque da construção do Baixo Sabor, que aguarda decisão favorável de Bruxelas. O ministro da Economia disse hoje que estes dossier deverá estar decidido por Bruxelas até ao final do segundo trimestre.

A EDP está ainda interessada em participar no concurso de cinco ou seis novas centrais que o Governo irá entregar através de concurso público. Os detalhes sobre as localizações e capacidades dos novos empreendimentos estão neste momento a ser estudados pelo Governo, que ainda este ano irá lançar um plano estratégico hídrico.

Por resolver está a gestão da barragem do Alqueva, tendo ministro da Economia mais uma vez dito hoje que ainda não há novidades sobre este assunto.

O Jornal de Negócios tem a indicação de que ao contrário do que estava a ser programado para a entrega por concurso público, vai ser feita uma adjudicação directa à EDP, estando ainda a decorrer negociações, sobre o preço final que a eléctrica terá que pagar ao sistema eléctrico público.

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