A Energias do Brasil, do grupo EDP – Energias de Portugal, vai inaugurar no próximo dia 27 a central hidroeléctrica de Peixe Angical, localizada no estado do Tocantins, um investimento que totaliza 1,6 mil milhões de reais ( 577 milhões de euros) e que terá uma capacidade de produção de 452 megawatts (MW).

A inauguração contará com a presença do presidente da EDP, António Mexia, do director-presidente da Energias do Brasil, António Martins da Costa, e estão também convidados para o evento o presidente brasileiro, Lula da Silva, e o ministro da Economia português, Manuel Pinho.

"A antecipação na entrada em operação de todo o parque gerador de Peixe Angical mostra a capacidade empreendedora do Grupo, que executou esta obra em tempo recorde", avaliou António Martins da Costa, citado pelo site Portugal Digital.

Empreendimento conjunto da Energias do Brasil (60%) e de Furnas Centrais Elétricas (40%), a central contou com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) e de um consórcio de bancos. Com capacidade de produção de 452 megawatts, o empreendimento de Peixe Angical constitui um dos maiores investimentos dos últimos anos no sector elétrico.

O terceiro e último conjunto gerador da central de Peixe Angical, localizada no rio Tocantins (TO), entrou em operação comercial em 16 de Setembro, duas semanas antes do previsto no cronograma. As outras duas máquinas do complexo foram lançadas nos meses de Junho e Julho.

Do total de 1,6  mil milhões de reais investidos na construção da central, 670 milhões de reais (242 milhões de euros) foram financiados pelo BNDES e pelos bancos. Da parcela restante, 60% (equivalentes a 930 milhões de reais, 336 milhões de euros) foram aplicados pela Energias do Brasil, e 40% pela estatal brasileira Furnas, parceira no empreendimento.

Além da entrada em operação de Peixe Angical, que representará uma contribuição significativa para a geração de caixa da Energias do Brasil, o grupo prevê, também para o segundo semestre, o funcionamento da quarta máquina de Mascarenhas – cuja capacidade passará de 131 para 181 megawatts – e da Pequena Central Hidroeléctrica de São João, com potência de 25 megawatts, ambas localizadas no Espírito Santo.