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EDP garante que não existe ilegalidade nas contas de 2008

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.

13 de Março de 2009 às 15:47
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O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, António de Almeida, garante, em declarações à Lusa, que não existe qualquer ilegalidade na forma como foram contabilizadas as mais-valias da EDP Renováveis nas contas da empresa em 2008.

"Estou perfeitamente tranquilo", refere António de Almeida, quando questionado sobre a manchete de hoje do jornal 'Público' que revela a demissão de um membro da comissão de auditoria da EDP e do Conselho Geral e de Supervisão, Vítor Franco, por discordar dos critérios utilizados nas contas de 2008 e que permitiu à empresa portuguesa obter 1.091,9 milhões de euros de lucro.

António de Almeida diz não compreender a posição de Vítor Franco, tanto mais que "ele próprio, juntamente com os seus dois colegas da comissão da auditoria, assinou as contas de 2008".

Aliás, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão acrescenta que a contabilização dos ganhos na operação de colocação em bolsa (IPO) da EDP Renováveis, no valor de 405 milhões de euros, "já entrou nas contas do primeiro semestre". E explica: "Na reunião do Conselho Geral de Julho do ano passado, foi aprovada contabilização da mais-valia do IPO em resultados, e isso foi feito com toda e absoluta transparência".

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