A EDP vai desactivar já este ano a central termoeléctrica do Carregado, um empreendimento com 710 megawatts (MW) de potência cujo encerramento estava previsto há vários anos mas vinha sendo adiado.

Segundo revelou ao Negócios fonte oficial da empresa, a desactivação será para todos os seis grupos de geração desta central, que consumia sobretudo "fuel".

Esta unidade, criada em 1969, tinha uma produção muito reduzida, devendo o seu encerramento ter um impacto reduzido no negócio da EDP. Fonte do sector energético lembra que a central termoeléctrica do Carregado "só funcionava em regime de ponta". Os seus grupos geradores, que recorrem à queima de "fuel", têm uma baixa eficiência, demorando muito tempo a ser accionados, ao contrário, por exemplo, das turbinas das barragens.

O fim da central do Carregado será compensado pelo crescimento da potência de origem renovável, nomeadamente a eólica e a hídrica.