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EDP «dá cartas» na água e ganha privatização em Cabo Verde

A Valorágua, empresa que resulta da «joint venture» entre a EDP e a Thames Water, apresentou a tarifa média mais baixa no concurso para a concessão de exploração do sistema municipal de distribuição de água da Câmara Municipal de Cascais.

09 de Dezembro de 1999 às 09:36
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A Valorágua, empresa que resulta da «joint venture» entre a EDP e a Thames Water, apresentou a tarifa média mais baixa no concurso para a concessão de exploração do sistema municipal de distribuição de água da Câmara Municipal de Cascais, critério com um peso de 70% na apreciação das propostas. A Valorágua apresentou uma tarifa média de 1,1 euros (215,9 escudos) sendo o investimento estimado de 7,4 milhões de euros (14,89 milhões de contos), com uma renda à câmara de 15,9 milhões de euros (3,2 milhões de contos). O vencedor do concurso deverá ser encontrado até ao mês de Março do próximo ano.

Por outro lado o consórcio entre a EDP/IPE - Águas de Portugal, foi ainda o parceiro estratégico escolhido pelo Governo de Cabo Verde para aquisição de 51% da Electra, empresa produtora de água e electricidade em Cabo Verde.

Em Cabo Verde, o consórcio constituído pela EDP em 60% e pelo IPE em 40%, foi o parceiro estratégico preferido pelo Governo de Cabo Verde para a aquisição de 51% da Electra, ao preço foi de 45,4 milhões de euros (nove milhões de contos). A concessão, com inicio previsto para o mês de Janeiro do ano 2000, tem a duração de 50 anos e incidirá sobre a produção e distribuição de electricidade, produção de água dessalinizada e recolha de água e ainda o tratamento e reutilização das águas residuais.

Segundo um comunicado da EDP, o desenvolvimento económico, verificado naquela região, associada à evolução tecnológica, implantadas por este consórcio, irão aumentar o volume de negócios, bem como os resultados de exploração da Electra.

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