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Ao minuto18h05

Europa recupera de mínimos de três meses à boleia da ASML e da Siemens

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Michael M. Santiago/Getty Images
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17h59

Europa recupera de mínimos de três meses à boleia da ASML e da Siemens

Os principais índices europeus acabaram a sessão em alta e recuperaram de mínimos de três meses alcançados nos últimos dias, devido à vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA. 

O índice de referência da Europa tem estado sob pressão desde que Trump ganhou a corrida à Casa Branca na semana passada, com as prometidas políticas, como as pesadas tarifas comerciais, a afetarem os mercados fora dos EUA.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, somou 1,08% para 507,03 pontos. Todos os 20 setores que compõem o índice terminaram a sessão em terreno positivo, mas foi a tecnologia a grande impulsionadora do Stoxx, ao subir mais de 3%. 

Os investidores estão a avaliar a trajetória das taxas de juro, uma vez que os preços no produtor dos EUA subiram no mês passado. 


Entre os principais movimentos, as ações da ASML avançaram 7%, uma vez que a fabricante holandesa de chips confirmou a previsão de receitas a longo prazo, justificado pelo crescimento da procura de semicondutores à boleia da inteligência artificial.

Também a gigante alemã Siemens juntou-se ao sentimento positivo, já que anunciou uma previsão positiva de crescimento de vendas que acabou por impulsionar as suas ações para um nível recorde - subiram quase 5% para 188,20 euros por ação.

No retalho, a Burberry registou o maior ganho de sempre e somou ganhos de 9,3% nesta sessão, depois de anunciar que as vendas de artigos de luxo no primeiro semestre ultrapassaram as previsões do mercado. Os analistas estão também otimistas em relação à estratégia do novo CEO do grupo, Joshua Schulman.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 1,37%, o francês CAC-40 valorizou 1,32%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,93%, o britânico FTSE 100 subiu 0,51% e o espanhol IBEX 35 avançou 1,29%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,33%.

17h58

Dólar com avanço moderado antes de discurso de Powell

O dólar continua a avançar, mas com ganhos moderados contra as principais rivais esta quinta-feira, antes de uma intervenção de Jerome Powell, em que o líder da Reserva Federal poderá dar pistas sobre o rumo para as taxas de juro.

O euro desce 0,03% para 1,0560 dólares, enquanto a nota verde sobe 0,15% para 155,59 contra o iene.

O dólar tem subido fortemente nas últimas sessões, impulsionado pelas expectativas do mercado sobre as políticas inflacionistas que o presidente-eleito Donald Trump, vai implementar quando chegar à Casa Branca, em janeiro.      

                  

Esta quinta-feira, o dólar superou os 156 euros desde julho, enquanto o euro caiu para um mínimo de novembro de 2023, depois de ter sido confirmado que os republicanos vão continuar em maioria na Câmara dos Representantes, além de terem reconquistado o Senado e a presidência, deixando via aberta para a implementação das promessas de campanha.       

17h45

Juros aliviam na Zona Euro. Itália regista maior descida

Os juros das dívidas soberanas registaram um alívio esta quinta-feira, num momento em que os investidores aumentam as apostas em cortes mais rápidos e de mair dimensão das taxas de juro do Banco Central Europeu, isto porque cresce o otimismo de que a inflação deverá chegar mais cedo ao objetivo de 2%. 

Um relatório divulgado esta quinta-feira pela Econostream Media cita governadores do BCE, que afirmam que está em cima da mesa a possibilidade de cortes sucessivos das taxas de juro. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, caiu 6 pontos base para 2,777%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola recuou 6,8 pontos base para 3,043%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, registou uma queda de 4,6 pontos base, para 2,337%. Já a rendibilidade da dívida francesa desceu 5,6 pontos base para 3,078%, e a da italiana aliviou 8,6 pontos até 3,542%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, reduziram 3,7 pontos base para 4,481%. 

17h43

Ouro estável antes de Powell

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a cair há cinco sessões consecutivas e esta quinta-feira parece não ser exceção. O metal amarelo já perdeu 7% desde a reeleição de Donald Trump como presidente dos EUA e esta quinta-feira chegou a tocar mínimos de dois meses. 

Esta quebra pôs travão a um verdadeiro "rally" do metal este ano, à boleia dos cortes de juros da Reserva Federal e das compras dos bancos centrais de todo o mundo.

O metal amarelo desce agora ligeiros 0,13% para 2.569,74 dólares por onça. 

O analista Maximilian Layton, do Citigroup, afirmou à CNBC que os preços deverão continuar a negociar em baixa nas próximas semanas devido à alta vivida nas ações em Wall Street, beneficiadas pelas promessas de corte de impostos e menos regulação de Trump. Por outras palavras, os investidores parecem querer apostar mais em ações e em criptomoedas do que em ativos refúgio.

Por outro lado, o previsto aumento de tarifas nos EUA pode impactar a economia do país, o que pode levar os compradores a preferir o ouro como proteção desses riscos. Além disso, é esperado que os bancos centrais continuem a comprar metal amarelo nos próximos meses, devido à futura fiscalidade norte-americana e às crescentes tensões geopolíticas.

No primeiro semestre de 2024, os bancos centrais compraram uma quantidade recorde de ouro.

Os investidores esperam hoje o discurso de Jerome Powell, presidente da Fed, para obter mais pistas sobre a trajetória da política monetária durante a nova era de Trump.

17h41

Petróleo desce após subida inesperada dos stocks dos EUA

Os preços do crude voltaram às perdas depois de terem registado registaram avanços de 1% esta quinta-feira, no seguimento da divulgação dos dados das reservas dos EUA, que subiram mais do que o esperado, sinalizando uma fraca procura.

As reservas de crude dos EUA subiram 2,1 milhões de barris para 429,7 milhões de barris, quando os analistas citados pelo Wall Street Journal esperavam uma queda de 1,1 milhões de barris, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento de Energia dos EUA.

Antes, a perspetiva da Agência Internacional de Energia (AIE) de excesso de oferta em 2025 travou o "ouro negro" de maiores ganhos.

A AIE alertou hoje para um excesso diário de cerca de um milhão de barris. Este valor poderá aumentar ainda mais se a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidir avançar com uma subida de oferta no mercado. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha 0,37% para os 68,18 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – cai 0,33% para os 72,05 dólares por barril.

O conflito no Médio Oriente também voltou a centrar atenções. Israel apressou-se a
preparar um acordo de cessar-fogo no Líbano, enquanto o governo israelita se reorganiza
para o regresso de Donald Trump à Casa Branca, de acordo com o Washington Post.

O último mês tem sido marcado por volatilidade no mercado de crude, enquanto os investidores equilibram as perspetivas da OPEP para 2025, a possível mudança na política monetária decretada pela Reserva Federal e a fraca procura por parte da China. 

O consumo de petróleo por parte da China, o maior importador desta matéria-prima do mundo, deverá subir apenas 10% este ano face a 2023, de acordo com o relatório da AIE. 

"As próximas semanas serão fulcrais para definir as perspetivas a curto prazo do mercado petrolífero", afirmou Ole Hvalbye, da SEB AB, citado pela Bloomberg.

Hoje, o mercado estará ainda de olhos postos no discurso do líder da Fed, Jerome Powell, na esperança de obter mais indicações sobre os cortes de juros do banco central para os próximos meses. 

15h05

Wall Street sobe ligeiramente após índice de preços no produtor

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, num momento em que os investidores digerem o índice de preços no produtor de outubro, que subiram 0,2%, de acordo com as previsões. Apesar disso, o aumento anual de 2,4% ficou ligeiramente acima das expetativas.

Entre outros dados relativos ao mercado de trabalho nos EUA, os pedidos de subsídio de desemprego caíram 4 mil para 217 mil pedidos na semana passada. O valor ficou abaixo das previsões dos analistas, um indicador de que o mercado de trabalho continua a ganhar força.

À medida que se aproxima a próxima reunião de política monetária da Reserva Federal, os investidores dividem-se entre as apostas num corte dos juros. 

A esta hora, o índice industrial Dow Jones ganha 0,09%, para 43.996,84 pontos, enquanto o Standard & Poor’s 500 sobe ligeiros 0,04% para 5.987,95 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,08% para os 19.242,21 pontos.

Entre os principais movimentos, as ações da Walt Disney sobem perto de 10% depois de ter apresentado lucros relativos ao último trimestre que animaram o sentimento em Wall Street.

Enquanto as criptomoedas, como a bitcoin que continua a subir para valores em torno dos 92 mil dólares, continuam a beneficiar das prometidas políticas favoráveis de Donald Trump, as empresas ligadas ao setor também avançam: a MicroStrategy avança, a Coin Base Global e a mineradora Mara Holdins sobem perto de 1%.

Também a dona da Coach, a Tapestry avança mais de 10%, depois de ter afirmado que desistiu da planeada fusão de 8,5 mil milhões de dólares com a proprietária da Michael Kors, a Capri Holdings, que por outro lado cai 3,5%. 

Esta quinta-feira, os investidores aguardam os comentários do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, em busca de pistas sobre o futuro da política monetária do lado de lá do Atlântico, sobretudo depois da reeleição de Trump.

11h11

Euribor volta a cair para novos mínimos a três, a seis e a 12 meses

A Euribor a três, a seis e a 12 meses desceu hoje pela segunda sessão consecutiva para novos mínimos desde março e janeiro de 2023 e outubro de 2022 e no prazo mais longo ficou de novo abaixo de 2,5%.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 3,005%, continuou acima da taxa a seis meses (2,765%) e da taxa a 12 meses (2,494%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 2,765%, menos 0,014 pontos e um novo mínimo desde 04 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje para 2,494%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira e um novo mínimo desde 06 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,005%, menos 0,018 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 29 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h26

"Earnings season" impulsiona bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar em alta, depois de o índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, ter terminado ontem a sessão em mínimos de três meses. Os mercados centram-se hoje numa leitura do PIB na Zona Euro, numa altura em que as contas de cotadas como a Siemens e a ASML estão a animar a negociação.

O "benchmark" europeu soma 0,44% para 503,79 pontos, com o setor da tecnologia, de petróleo e gás e da indústria a registarem os maiores ganhos em torno de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Siemens chegou esta manhã a disparar 8,97% para 195,5 euros - o valor mais elevado de sempre. A subida acontece depois de a gigante alemã ter fechado o exercício fiscal terminado em setembro com nove mil milhões de euros de lucro, uma subida de 5% e um máximo histórico.

Também a fabricante de "chips" neerlandesa ASML soma mais de 5%, depois de ter fornecido "guidance" positivo para os próximos à boleia do "boom" em torno dos semicondutores de inteligência artificial.

Por sua vez, o Banca Monte dei Paschi di Siena, conhecido por ser o banco mais antigo do mundo - escala mais de 13%, depois de o governo alemão ter vendido uma participação minoritária ao rival Banco BPM.

Os mercados acionistas europeus têm sido pressionados pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, com a possibilidade de tarifas mais elevadas penalizarem as empresas do Velho Continente. Para os analistas o movimento descendente é um sinal de que possa estar a haver uma rotação e um "reposicionamento para os Estados Unidos em detrimento da Europa", explicou à Bloomberg Raphael Thuin, analista da Tikehau Capital.

A diferença em dólares entre o Stoxx 600 e S&P 500 é a maior dos últimos 24 anos e alguns analistas esperam que a diferença de mantenha alargada.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,97%, o francês CAC-40 valoriza 0,7%, o italiano FTSEMIB ganha 0,57%, o britânico FTSE 100 sobe 0,17% e o espanhol IBEX 35 avança 0,23%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,5%.

09h51

Juros da Zona Euro sem tendência definida

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão sem tendência definida esta quinta-feira, com os investidores a aguardarem os números do PIB na Zona Euro do terceiro trimestre, bem como dados do emprego na região no mesmo período. Também o Banco Central Europeu divulga hoje as atas da reunião de política monetária de outubro.


A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avança 0,2 pontos base para 2,839%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola recua 0,6 pontos base para 3,105%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, aumenta em 0,4 pontos base, para 2,387%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade soma 0,5 pontos base, para 3,140%, enquanto a da italiana alivia 1 ponto até 3,618%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam-se 2,4 pontos base para 4,542%.

09h51

Dólar em forte alta à boleia de subida das "yields" da dívida norte-americana

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

As "Trump trades" continuam em força e o dólar está a negociar em máximos de um ano face às principais divisas rivais esta quinta-feira. Os ganhos pelo quinto dia consecutivo vêm à boleia de "yields" da dívida norte-americanas, que têm sido impulsionadas pela vitória eleitoral nos Estados Unidos.

O euro perde 0,32% para 1,0530 dólares, perto de mínimos de novembro de 2023 face à moeda dos EUA. Também a libra desvaloriza 0,34% para 1,2665 dólares, no valor mais baixo em três meses.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - ganha 0,24% para 106,732 dólares, em máximos de finais do ano passado.

"Pensamos que a ação dos preços [do dólar] nesta semana nos deu uma amostra do que está para vir nos mercados cambiais neste segundo mandato de Trump, com breves correções do dólar - como ontem depois da leitura da inflação nos EUA - aproveitadas como uma oportunidade para entrar na moeda de forma estrutural a longo prazo em níveis mais atrativos", referem os analistas do ING numa nota.

08h48

Ouro em queda pela quinta sessão consecutiva

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a desvalorizar pela quinta sessão consecutiva esta quinta-feira, tendo atingido mínimos de dois meses ainda esta madrugada, pressionado por um dólar mais forte e pelo agravamento das "yields" da dívida norte-americana.

A incerteza em torno do futuro das taxas diretoras definidas pela Reserva Federal tem levado a uma subida da rendibilidade da dívida dos EUA, em particular após ter sido conhecida a inflação de outubro na maior economia mundial, que acelerou em linha com o esperado.

O ouro desce 0,63% para 2.556,73 dólares por onça.

"Por enquanto, o ouro está apenas a ser influenciado pelo dólar e pelas 'yields', o que está a criar esta desvalorização no curto prazo", afirmou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.


E "embora os dados da inflação sugiram que a Fed pode ser capaz de baixar ligeiramente as taxas no próximo mês, as expectativas para o próximo ano estão a ser de uma inflação mais alta e, portanto, menos cortes nos juros diretores", completou.

08h48

Petróleo pressionado por dólar mais forte e procura insuficiente para absorver a oferta

Os preços do petróleo estão a negociar em queda, interrompendo os ganhos da sessão anterior, penalizados por um dólar mais forte e preocupações de maior produção face a um cenário de desaceleração da procura por todo o mundo.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,63% para os 68 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – recua 0,59% para os 71,85 dólares por barril.

O dólar ganhou nova força e ascendeu aos valores mais elevados em um ano face às principais divisas rivais, mantendo-se em máximos de sete meses, depois de os números de outubro da inflação nos Estados Unidos terem mostrado uma aceleração em linha com as expectativas.

"O principal condutor dos preços do petróleo, no curto prazo e no futuro, vai ser a direção do dólar", começou por dizer à Reuters Danish Lim, analista da Philip Nova, acrescentando que as dinâmicas entre a procura e a oferta têm colocado nova pressão sobre esta matéria-prima.

07h50

Futuros da Europa em alta ligeira. Ásia negativa pela quinta sessão

Após duas sessões em queda, os principais índices europeus estão a apontar para ganhos ligeiros na abertura, com os investidores centrados nos números do PIB do terceiro trimestre da Zona Euro e da União Europeia. São ainda conhecidos os números do emprego no bloco durante o mesmo período.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,08%.

Na Ásia, a sessão foi de quedas pelo quinto dia consecutivo, penalizado por quedas na China e no setor tecnológico, que continua a ser pressionado pela incerteza em torno do mandato do presidente-eleito dos Estados Unidos Donald Trump.

No Japão, o Nikkei caiu 0,48% e o Topix desvalorizou 0,27%. Na Coreia do Sul, o Kospi desliza 0,02%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, desce 1,95% e o Shanghai Composite perde 1,73%.

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