Notícia
EDP admite alienar activos brasileiros de distribuição eléctrica
A EDP estabeleceu contactos com empresas interessadas nos seus activos de distribuição eléctrica no Brasil, revelou o presidente da EDP Energias do Brasil, António Pita de Abreu, em declarações à agência Bloomberg.
23 de Setembro de 2009 às 19:38
A EDP estabeleceu contactos com empresas interessadas nos seus activos de distribuição eléctrica no Brasil, revelou o presidente da EDP Energias do Brasil, António Pita de Abreu, em declarações à agência Bloomberg.
Sublinhando que para a subsidiária brasileira “o plano é crescer em geração”, António Pita de Abreu explicou em São Paulo que “enquanto no negócio da geração se trabalha para gerar mais dinheiro, na distribuição trabalha-se para não se perder dinheiro”.
Pita de Abreu não identificou, contudo, as empresas que já manifestaram interesse em alguns activos de distribuição. No Brasil a EDP controla as distribuidoras Escelsa (no Estado do Espírito Santo) e Bandeirante (no Estado de São Paulo). Recentemente o grupo alienou a distribuidora brasileira Enersul, num acordo de permuta pelo qual trocou o controlo desta distribuidora por uma empresa com activos de geração.
À Bloomberg o responsável da EDP no Brasil indicou que o objectivo é aumentar a sua capacidade de geração em 24% nos próximos três anos, passando dos actuais 1.702 megawatts (MW) para 2.116 MW em 2012. A ampliação da capacidade de geração de electricidade, considerada por António Pitta de Abreu um negócio “mais previsível”, deverá absorver dois terços dos investimentos futuros.
Entre as empresas que já manifestaram a intenção de comprar empresas de distribuição de electricidade neste mercado está a CPFL Energia, de acordo com a Bloomberg.
Sublinhando que para a subsidiária brasileira “o plano é crescer em geração”, António Pita de Abreu explicou em São Paulo que “enquanto no negócio da geração se trabalha para gerar mais dinheiro, na distribuição trabalha-se para não se perder dinheiro”.
À Bloomberg o responsável da EDP no Brasil indicou que o objectivo é aumentar a sua capacidade de geração em 24% nos próximos três anos, passando dos actuais 1.702 megawatts (MW) para 2.116 MW em 2012. A ampliação da capacidade de geração de electricidade, considerada por António Pitta de Abreu um negócio “mais previsível”, deverá absorver dois terços dos investimentos futuros.
Entre as empresas que já manifestaram a intenção de comprar empresas de distribuição de electricidade neste mercado está a CPFL Energia, de acordo com a Bloomberg.