A brasileira Empresa Bandeirante de Energia (EBE), detida pela Electricidade de Portugal (EDP), vai reduzir o seu capital dos actuais 363,7 milhões de reais (150,34 milhões de euros) para os 254,6 milhões de reais (105,24 milhões de euros), devido à cisão com a Companhia Piratininga de Força e Luz, noticiou a «Valor Online».

Após a operação de cisão, que fará com que a Bandeirante passe a ser detida na sua totalidade pela EDP, a Piratininga ficará com um capital social de 109 milhões de reais (45,06 milhões de euros ou 9,03 milhões de contos), segundo uma proposta da EBE.

A operação, que vai custar 13,3 milhões de reais (5,5 milhões de euros ou 1,1 milhões de contos), não vai levar à redução do número de acções da Bandeirante, uma vez que os mesmos não têm valor nominal, acrescentou a mesma fonte.

Após a conclusão da fusão, a EDP [EDP], que actualmente controla mais de 54% da Bandeirante, e a VBC que detém as acções que não estão na posse da eléctrica nacional, irão efectuar a troca das respectivas acções no capital das empresas que sairão da fusão.

A área de concessão da Bandeirante, que actua no sector da distribuição de electricidade, vai abranger o Vale do Paraíba e o litoral note do Estado de São Paulo, enquanto a Piratininga vai ficar com as zonas de Sorocaba e da Baixada Paulista.

Os accionistas de ambas as empresas que vão sair da cisão vão deliberar sobre os termos deste proposta em duas assembleias gerais (AG) de accionistas extraordinárias, marcadas para 1 de Outubro.

As acções da EDP seguiam a perder 2,99% para os 2,60 euros (521 escudos).