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EasyJet lança duas novas rotas para a Suíça e critica ANA por obras permanentes

“A ANA tem de ter maior sensibilidade e gerir os seus investimentos com a mesma mentalidade como gere as suas receitas”, aponta o director comercial José Lopes. O foco continua a ser a Portela, de onde parte uma das novas rotas para a Suíça.

Bruno Simão
30 de Junho de 2016 às 13:27
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A companhia aérea "low cost" easyJet vai lançar duas novas rotas entre Portugal e a Suíça: Lisboa-Zurique e Funchal-Basileia. Deste modo, eleva para 55 as rotas existentes no país.


A rota Lisboa-Zurique está focada nos passageiros de negócios. São três voos semanais, a partir de 31 de Agosto, desde 27,99 euros.


Já a rota madeirense para Basileia é a primeira da Easyjet a ligar o Funchal além do mercado britânico. A partir de 1 de Dezembro há um voo semanal, com preços a arrancar nos 35,49 euros.


Numa altura em que a companhia está a crescer 22% em Portugal em termos homólogos, "este crescimento implica também a criação de emprego", garante o director comercial José Lopes. Por isso mesmo, a transportadora assinou uma parceria com a G Air Training Center, agência de treino e recrutamento de pilotos.


Não fica definido um limite mínimo ou máximo para as contratações, mas José Lopes (na foto) espera que o crescimento no número de passageiros em Portugal permita basear mais aviões e, por isso mesmo, empregar mais pessoal.


Actualmente, a easyJet conta com sete aviões baseados em Lisboa e no Porto e uma equipa a rondar as 250 pessoas. O objectivo com a parceria é também o de "aumentar o número de pilotos locais", uma vez que os portugueses representam apenas 10% destes profissionais na actividade lusa.

Críticas à ANA Aeroportos por obras que parecem não acabar Apesar do projecto Portela+1, que tem como um dos objectivos concentrar na base aérea do Montijo as companhias "low cost" a operar para Lisboa, José Lopes assegura que a vontade é continuar a voar para a Portela.

"Continuamos a apostar na Portela. Só não operamos em aeroportos principais quando não existem 'slots'", reforça. O porta-voz sugere que a ANA Aeroportos – que gere aquela infra-estrutura – passe a penalizar com taxas mais altas as operações menos eficientes que ocupam esses espaços, abrindo margem para a entrada ou reforço de outras companhias na Portela.

José Lopes lamenta ainda as obras permanentes que a gestora tem levado a cabo no terminal dois do aeroporto – de onde partem as companhias "low cost" como a easyJet – considerando que tal "é mau para a imagem do país".

"A ANA tem de ter maior sensibilidade e gerir os seus investimentos com a mesma mentalidade como gere as suas receitas", aponta.

A easyJet tem como objectivo atingir os cinco milhões de passageiros em Portugal até Setembro, mês em que termina o seu ano fiscal. Lisboa representará dois milhões desse total. Entre Outubro de 2015 e Maio, a capital já recebeu 1,3 milhões de passageiros da easyJet.
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