Notícia
Douro lança charme em Paris
Está hoje a decorrer em Paris a primeira concretização da iniciativa "Douro no Mundo", que faz parte do projecto de internacionalização da região denominado "Douro Vivo".
Está hoje a decorrer em Paris a primeira concretização da iniciativa “Douro no Mundo”, que faz parte do projecto de internacionalização da região denominado “Douro Vivo”.
A operação de “place-marketing” visa a divulgação da oferta singular do destino Douro nas vertentes de “touring” cultural, turismo de natureza e enoturismo. A escolha do país baseou-se no facto de o mercado francófono ser o maior importador de vinho do Porto e de representar uma grande procura turística na região Norte.
Trata-se de uma iniciativa promovida pela Fundação do Museu do Douro e está orçada em 870 mil euros. Parte do financiamento, 600 mil euros, provém do Programa Operacional Regional do Norte, aproveitando os fundos comunitários do QREN. Além de Paris, a primeira capital a receber a iniciativa, o “Douro no Mundo” vai visitar ainda Madrid, Londres, Berlim e Berna, na Europa, e Washington, nos Estados Unidos.
“No mercado francês, o perfil da procura ajusta-se ao da oferta duriense”, considera Ricardo Magalhães, chefe da Estrutura de Missão do Douro, já que o perfil do turista francês apresenta interesse pelas vertentes patrimoniais, ambientais e paisagísticas da região demarcada.
“Já há empresas francesas a investir no Douro: a quinta de Noval é da Axa”, lembrou António Martinho, presidente da recém-criada Região de Turismo do Douro. A escolha das capitais prendeu-se com os critérios de simbolizarem nichos de mercado, com Paris à cabeceira devido ao contributo do mercado francês na região duriense.
O número de camas e acessibilidades são alguns dos aspectos a melhorar, havendo, para já, o objectivo de passar das actuais 2500 camas para 4500, em 2013. Quanto a acessibilidades, a linha do Douro aguarda requalificação, já aprovada, no troço desactivado entre o Pocinho e Barca d’Alva, junto à fronteira com Espanha.
“O Douro tem um potencial turístico excepcional, mas tem tido dificuldade em afirmar-se”, observa Agostinho Ribeiro, membro do Conselho de Administração do Museu do Douro. O investimento na região pretende incluir também o mercado externo, já que “85% dos participantes em cruzeiros pelo Douro são portugueses – há margem de progressão em Portugal”, conclui Ricardo Magalhães.
Na Embaixada Portuguesa em Paris, estiveram presentes vários representantes das entidades que apoiam a iniciativa, como a Estrutura de Missão do Douro, Turismo do Douro, entre outros. Foi exibido (em francês) um filme promocional e uma apresentação técnica do “Douro como Destino de Excelência”.
Cada convidado recebeu uma oferta que incluía vinho do Douro e do Porto, um livro sobre a região do Douro e alguns sabores da região. O programa incluiu ainda um jantar no restaurante português “Saudade”, na cidade da Luz, que esteve sob a alçada do chefe Rui Paula, proprietário do restaurante “D.O.C.”, em Armamar.
Entre as iniciativas a realizar pela “Douro Vivo” está o Festival de Cerejas no Douro, o Turismo Sénior ou as Boas-Vindas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
* O jornalista viajou a convite da Fundação do Museu do Douro
A operação de “place-marketing” visa a divulgação da oferta singular do destino Douro nas vertentes de “touring” cultural, turismo de natureza e enoturismo. A escolha do país baseou-se no facto de o mercado francófono ser o maior importador de vinho do Porto e de representar uma grande procura turística na região Norte.
“No mercado francês, o perfil da procura ajusta-se ao da oferta duriense”, considera Ricardo Magalhães, chefe da Estrutura de Missão do Douro, já que o perfil do turista francês apresenta interesse pelas vertentes patrimoniais, ambientais e paisagísticas da região demarcada.
“Já há empresas francesas a investir no Douro: a quinta de Noval é da Axa”, lembrou António Martinho, presidente da recém-criada Região de Turismo do Douro. A escolha das capitais prendeu-se com os critérios de simbolizarem nichos de mercado, com Paris à cabeceira devido ao contributo do mercado francês na região duriense.
O número de camas e acessibilidades são alguns dos aspectos a melhorar, havendo, para já, o objectivo de passar das actuais 2500 camas para 4500, em 2013. Quanto a acessibilidades, a linha do Douro aguarda requalificação, já aprovada, no troço desactivado entre o Pocinho e Barca d’Alva, junto à fronteira com Espanha.
“O Douro tem um potencial turístico excepcional, mas tem tido dificuldade em afirmar-se”, observa Agostinho Ribeiro, membro do Conselho de Administração do Museu do Douro. O investimento na região pretende incluir também o mercado externo, já que “85% dos participantes em cruzeiros pelo Douro são portugueses – há margem de progressão em Portugal”, conclui Ricardo Magalhães.
Na Embaixada Portuguesa em Paris, estiveram presentes vários representantes das entidades que apoiam a iniciativa, como a Estrutura de Missão do Douro, Turismo do Douro, entre outros. Foi exibido (em francês) um filme promocional e uma apresentação técnica do “Douro como Destino de Excelência”.
Cada convidado recebeu uma oferta que incluía vinho do Douro e do Porto, um livro sobre a região do Douro e alguns sabores da região. O programa incluiu ainda um jantar no restaurante português “Saudade”, na cidade da Luz, que esteve sob a alçada do chefe Rui Paula, proprietário do restaurante “D.O.C.”, em Armamar.
Entre as iniciativas a realizar pela “Douro Vivo” está o Festival de Cerejas no Douro, o Turismo Sénior ou as Boas-Vindas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
* O jornalista viajou a convite da Fundação do Museu do Douro