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CTT podem rescindir com 300 trabalhadores

A empresa liderada por Francisco Lacerda abriu a porta à saída de 300 trabalhadores, avança a revista Sábado.

Bruno Simão/Negócios
15 de Novembro de 2017 às 19:34
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A empresa dos correios de Portugal, que se encontra em reestruturação, vai avançar com um programa de rescisões que pode contemplar até 300 trabalhadores, segundo a Sábado. A operação, no âmbito da reestruturação dos CTT, será feita através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, soube aquela publicação.

 

Os CTT, "após algumas solicitações de reformas antecipadas, comunicaram às estruturas representativas dos trabalhadores que estão disponíveis para, em duas etapas distintas, acolher até cerca de 300 rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas", disse fonte oficial da empresa à Sábado.

 

A mesma fonte indicou que a empresa, privatizada em 2014 e liderada por Francisco Lacerda (na foto), vai "[procurar] garantir que essas situações se reflictam mais em áreas de maiores concentrações de trabalhadores e menos em zonas interiores do país".

 

Além das rescisões, duas outras fontes ouvidas pela Sábado referiram que vai haver fecho de balcões, podendo ser encerradas "dezenas" de lojas. Foi avançado o número de 75 encerramentos, mas a empresa negou à revista que haja uma decisão tomada nesse sentido.

 

"Os CTT tomarão sempre as decisões que tiverem que tomar em matéria de gestão, mas a primeiras pessoas a conhecê-las serão sempre os colaboradores e os accionistas não o saberão pela comunicação social", afirmou fonte oficial à Sábado.

No passado dia 2 de Novembro, em chamada de videoconferência com analistas, os CTT revelaram que, no âmbito do processo de reestruturação anunciado, poderá incluir-se a atribuição da gestão de estações de correio a entidades terceiras.

 

As acções dos CTT atingiram recentemente sucessivos mínimos históricos, depois de terem reportado uma queda superior a 50% dos lucros nos primeiros nove meses do ano e terem anunciado um corte de 10 cêntimos no dividendo a distribuir aos accionistas. 

Na sessão desta quarta-feira, os CTT encerraram a somar 0,60% para 3,18 euros, se bem que durante a sessão tenham estabelecido um novo mínimo histórico ao tocarem nos 3,09 euros. 

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